
- “Uma análise ao turismo madeirense, feita pelo Partido Socialista, permite concluir que este sector "está praticamente falido". Ontem, em conferência de imprensa, Carlos Pereira recordou os números dos últimos dez anos que apontam para uma quebra contínua na taxa de ocupação das unidades hoteleiras. Desde o ano 2000, até hoje, a Madeira terá perdido 10 pontos percentuais na ocupação, o que permite ao deputado concluir que "esta não é uma situação conjuntural". Carlos Pereira considera que o turismo madeirense atravessa um período muito grave, sem que sejam apresentadas medidas do Governo regional para resolver os principais problemas” (aqui) E quanto a medidas? Nada. O Governo Regional que resolva. Obviamente que isto não tem nada a ver com negociatas de sistemas de reservas ou coisas do género….
- "O Turismo na Madeira e, consequentemente a economia regional, está a "um passo do colapso", situação nunca vivida nos 34 anos de Autonomia. A afirmação é do líder parlamentar do CDS/PP-Madeira, António Lopes da Fonseca, numa conferência de imprensa realizada hoje a propósito desta temática e onde os deputados democratas populares apresentaram ainda algumas iniciativas legislativas, entre as quais a proposta de entregar toda a promoção do destino Madeira à Associação de Promoção. O político começa por lembrar que afinal o CDS tinha razão, "pois há mais de um ano alertou o Governo Regional para o facto de o Turismo na RAM poder chegar a uma situação de quase colapso, se nada fosse feito para inverter a crise", evidenciou, afirmando de seguida que "a Madeira e o Porto Santo estão mergulhadas na pior crise financeira dos últimos 30 anos e o principal sector económico da RAM, o Turismo, está a um passo de uma situação de colapso” (aqui) Medidas concretas? Nada, o costume, taxas, redes sociais, internet, etc
E os mercados europeus geradores de turismo como se têm comportado? E a influência das “low cost” no desviar de turismo entre destinos turísticos europeus? E os preços praticados pelo sector hoteleiro? As tarifas? Mas a esmagadora maioria dos voos com origem na Europa não são "charters" e "low cost"? Pelos vistos as tarifas não as impedem de operar para a Madeira.
Obviamente que a questão da promoção é pertinente e aceito que deva ser repensada urgentemente. Provavelmente com base em novos modelos envolvendo mais intensamente os hoteleiros. Porque, pelos vistos, e face a tantos investimentos fora da Madeira, isso significa que os grupos hoteleiros regionais não tiveram razões de queixa nos anos anteriores. Ou tiveram?... Deixo todas essas questões aos especialistas - de facto! - porque de especialistas à pressão ou de "especialistas" paridos a reboque de negociatas e interesses comerciais, já estamos fartos. Julgo que o turismo tem que ser, no quadro do próximo congresso do PSD e dos painéis de debate anunciados, um dos sectores a merecer atenção prioritária. Inquestionavelmente.
Sem comentários:
Enviar um comentário