Lindo pais este! Segundo o Jornal I, "a Inspecção-Geral de Finanças (IGF) continua sem acesso directo e em tempo real à informação que permite aplicar a lei que tributa as manifestações de fortuna no âmbito do combate à evasão fiscal - que entrou em vigência há dez anos -, noticia o jornal “Público”. Em 2005, a IGF alertou para esse facto mas as dificuldades mantêm-se, de acordo com um relatório de uma auditoria do ano passado, adianta o mesmo jornal. No relatório é dito que é necessária uma “interconexão de dados entre o fisco e as conservatórias predial e automóvel” mas o ministério das Finanças nega a possibilidade de “uma solução milagrosa de interconexão.” Das 544 inspecções realizadas de 2006 a 2008, três quartos (411) recaíram sobre imóveis. Desse total apenas foram cobrados três milhões de euros. Há vários sectores com falhas e que dificultam o registo dos sinais exteriores de riqueza. No caso dos imóveis, os serviços distritais das Finanças alertam que “essa informação contém, frequentemente, erros de empolamento dos preços reais da aquisição dos imóveis”, cita o “Público”. Quanto aos carros e aeronaves, a lei não obriga o registo do valor da compra nem o número de contribuinte do proprietário. Já os barcos são analisados pelas autoridades marítimas mas a IGF não considera as informações “adequadas e suficientes para efeitos de controlo de correspondentes manifestações de fortuna".
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