Segundo li no Site da TVI24, "Alberto João Jardim, afirmou sábado à noite que a região tem de saber defender-se sem ser num clima de conflitualidade, alegando que "diálogo não é sinónimo de fraqueza". O líder madeirense desmentiu categoricamente um noticiado acordo com o governo central. Jardim falava durante o jantar de Natal organizado pelo PSD/M que, de segundo a organização, terá reunido no Madeira Tecnopolo, no Funchal, cerca de 1.500 militantes e simpatizantes social-democratas. "Temos uma situação no continente que acaba sempre por ter repercussões na Região Autónoma da Madeira, temos que nos saber defender (e) não é através da conflitualidade que tem surgido sempre da banda de lá, nós agimos em defesa dos direitos, liberdades e garantias do povo madeirense", argumentou. "O diálogo não é fraqueza, deve e pode ser exercido com firmeza das convicções", acrescentou. "Há que saber responder aqueles que mentem a nosso respeito e enfrentar o adversário mesmo quando aqui na Madeira é fraco e só diz asneiras", disse ainda."A actual situação partidária nacional não deve provocar divisões no PSD/M", defendeu Alberto João Jardim, que invectivou as tentativas provenientes do exterior que visam "envenenar a unidade e quebrar a solidariedade que é o segredo fundamental na vida do PSD/M". "Não vão ser os nossos companheiros do continente com as suas loucuras, com a sua indefinição que vão quebrar a nossa unidade", sustentou. "Nunca nos dividimos na Madeira, sempre tivemos disciplina partidária, era o que faltava agora o PSD/M dividido em grupos, grupinhos e grupelhos por causa daqueles senhores do PSD do continente", referiu. O líder da Madeira apontou caminhos para o PSD nacional. "Se o PSD nacional quiser ter um rumo não pode ser um partido situacionista, tem de assumir-se como um partido contestatário ao sistema político nacional" vaticinou o líder madeirense, lembrando as três vitórias eleitorais do PSD por maioria absoluta na Madeira alcançadas este ano. Alberto João Jardim avisou os madeirenses a quem alertou para a possibilidade de os próximos tempos serem de dificuldades. Nos próximos dois anos, declarou, "será impossível realizar muita coisa que foi feita na altura certa ao longo dos últimos trinta anos", o que permitiu transformar a Madeira. O líder social-democrata deixou no entanto, uma garantia aos seus apoiantes. Será "concretizado tudo o que está no programa de governo, o que exige muita disciplina e muito bom senso".
"Vamos ter que gerir as finanças com muito critério e rigor para chegar no final de 2011 com a tarefa cumprida", realçou. Alberto João Jardim desmentiu entretanto, à margem do jantar e a instâncias da comunicação social um alegado entendimento entre os governos regional e central, dizendo, apontando para uma imagem do presépio: "Não tenho a idade do menino Jesus para fazer acordos secretos".
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