"A todos os Portugueses, os meus desejos de Feliz Natal e de Bom Ano Novo de 2010. Expresso-vos estes sentimentos, com a noção de que, apesar de sinceros, estes votos encontram uma certa dificuldade na sua formulação.
Hoje, não é fácil falar de Natal feliz a tantos Portugueses que atravessam problemas graves, nem de um bom 2010 quando as perspectivas são o que são.
Mas, mesmo assim, insisto nos bons desejos que quero materializados para os Portugueses. É que tais votos de Feliz Natal e de Bom Ano de 2010, passam a ter substância, na medida em que fundamentados em Esperança. Para além das tradições próprias da Quadra, e sobretudo da Fé, dos sentimentos e da cultura de cada um, a Esperança constitui ainda uma motivação possível, em termos de concepção do futuro.
Eu tenho Esperança.
Eu tenho Esperança nos Portugueses e em Portugal.
Sei que desde a Contra-Reforma, a partir de D. João III, fomos muitas vezes deslizando em plano inclinado. Mas houve momentos em que o génio português de quase dez séculos, soube despertar, bem como enfrentar, com algum sucesso, cada um desses períodos complicados.
Portugal tem saída. Mas por iniciativa da sociedade portuguesa.
Iniciativas novas, e não as receitas habituais, sempre com a mesma gente, neste sistema político-constitucional que já deu o que tinha a dar.
Ultrapassar as dificuldades portuguesas, passa por criatividade.
Uma inovação política apontada a um País novo, com objectivos e instrumentos novos.
Nunca este situacionismo, feito de uma partidocracia, no seio da qual nem são capazes de desenhar alternativas de sistema político democrático.
É possível mudar. Mas não assim resignados.
Assim, como estamos, quase que parece hipocrisia, falar de Esperança.
Mas chegou o momento de entendermos os sinos de Natal, como um alerta para o obrigatório de Esperança responsável. De festejar o Ano Novo, com a alegria de necessárias intenções novas" (crónica de Alberto João Jardim emitida na TVI em 15 de Dezembro de 2009)
Hoje, não é fácil falar de Natal feliz a tantos Portugueses que atravessam problemas graves, nem de um bom 2010 quando as perspectivas são o que são.
Mas, mesmo assim, insisto nos bons desejos que quero materializados para os Portugueses. É que tais votos de Feliz Natal e de Bom Ano de 2010, passam a ter substância, na medida em que fundamentados em Esperança. Para além das tradições próprias da Quadra, e sobretudo da Fé, dos sentimentos e da cultura de cada um, a Esperança constitui ainda uma motivação possível, em termos de concepção do futuro.
Eu tenho Esperança.
Eu tenho Esperança nos Portugueses e em Portugal.
Sei que desde a Contra-Reforma, a partir de D. João III, fomos muitas vezes deslizando em plano inclinado. Mas houve momentos em que o génio português de quase dez séculos, soube despertar, bem como enfrentar, com algum sucesso, cada um desses períodos complicados.
Portugal tem saída. Mas por iniciativa da sociedade portuguesa.
Iniciativas novas, e não as receitas habituais, sempre com a mesma gente, neste sistema político-constitucional que já deu o que tinha a dar.
Ultrapassar as dificuldades portuguesas, passa por criatividade.
Uma inovação política apontada a um País novo, com objectivos e instrumentos novos.
Nunca este situacionismo, feito de uma partidocracia, no seio da qual nem são capazes de desenhar alternativas de sistema político democrático.
É possível mudar. Mas não assim resignados.
Assim, como estamos, quase que parece hipocrisia, falar de Esperança.
Mas chegou o momento de entendermos os sinos de Natal, como um alerta para o obrigatório de Esperança responsável. De festejar o Ano Novo, com a alegria de necessárias intenções novas" (crónica de Alberto João Jardim emitida na TVI em 15 de Dezembro de 2009)
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