Anuncia hoje o Sol num texto da jornalista Helena Pereira - a edição do semanário só estará disponível online segunda-feira - que "o tempo no PS é de toque a rebate. Com a contagem decrescente para as eleições legislativas e a mudança à vista na liderança do PSD, José Sócrates quer pôr o partido a mexer. É nessa linha que colocou já alguns dos principais governantes a correr o país para discutir com os militantes socialistas o Pacote Laboral. Além dele próprio, Vieira da Silva, Augusto Santos Silva, Jorge Lacão e até Mário Lino foram os governantes destacados para, entre ontem e hoje, explicar ao partido as virtudes da proposta de revisão da nova legislação. Rondas pelo país junto dos militantes socialistas já tinham acontecido em momentos críticos, como o da contestação na Educação. Mas agora o objectivo não é o mesmo. Sócrates está confiante no acordo para a reforma da legislação laboral e a contestação que existe não se assemelha àquela que Maria de Lurdes Rodrigues teve de enfrentar. O líder do PS, desta vez, quer também agitar o partido e apelar à mobilização para que não escape nenhum voto. E quer «combater a intoxicação» que os partidos de esquerda estão a fazer no capítulo da legislação laboral para, ao mesmo tempo, convencer a plateia dos resultados positivos que o Governo assegura ter alcançado. Tudo isto, porque a disputa eleitoral tornar-se-á mais complicada com a mudança de liderança no PSD e, para Sócrates, o cenário de governar sem maioria absoluta é impensável". A novidade. A propaganda não resolve tudo e, pior do que isso, não esconde a verdade. Não consegue, nunca! A verdade é que se percebe mais facilmente o que o DN de Lisboa noticia hoje, aqui.
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