
Ao todo, entre terça-feira e quinta-feira à tarde, foram realizadas cerca de 50 buscas em Lisboa, no Algarve e na Madeira. Mas a esmagadora maioria das diligências decorreu nesta região autónoma, tendo sido recolhida muita documentação. Os mandados foram emitidos em nome dos próprios empresários (no caso de buscas às residências, como foi o caso de Joe Berardo), de advogados e de administradores de empresas. E diziam expressamente os crimes por que estão a ser investigados: branqueamento de capitais, fraude fiscal e falsificação de documentos. Ao que apurou o SOL, ninguém chegou a ser constituído arguido. Para a operação, o DCIAP mobilizou 20 pessoas: cinco magistrados do Ministério Público (um dos quais o coordenador do processo, Rosário Teixeira), inspectores tributários e elementos da Brigada Fiscal da GNR. Optou-se por não recorrer a qualquer apoio das autoridades na região e as buscas foram organizadas sob grande sigilo, tendo apanhado toda a gente de surpresa".
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