Li na SIC que "o presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, defendeu hoje no Jornal das 9 da SIC Notícias que "chegou a altura de os mandantes" do "terrorismo" interno serem candidatos à liderança, apontando os nomes de Manuela Ferreira Leite, António Borges e Rui Rio"Chegou a altura de não serem só os autores materiais do terrorismo a serem candidatos, chegou a altura de os mandantes serem candidatos, daqueles que vão com grande petulância aos estúdios de televisão dar lições ao País", disse Menezes na entrevista à SIC-Notícias. Instado a apontar nomes, Menezes acrescentou: "Eu penso que é altura de a dra. Manuela Ferreira Leite ser candidata, de o dr. António Borges ser candidato, bom, e outros quejandos, estarem na primeira linha do combate". O líder do PSD acrescentou que o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, "é outra das pessoas que não deveria esperar por 2009, deveria assumir uma vontade que está implícita há muito tempo no seu comportamento político". "Chegou a altura de as pessoas dentro do PSD saberem ou não se querem efectivamente combater o PS e não é com estas candidaturas que estão aí apresentadas". Luís Filipe Menezes adiantou que vê "com simpatia" e tem "o máximo respeito" pela candidatura de Pedro Passos Coelho, que considerou "bastante coerente", de alguém que combateu a sua liderança "com seriedade". Quanto à disponibilidade de José Pedro Aguiar Branco para ser candidato, comentou: "Só por brincadeira é que o PSD poderia ter como presidente do partido o dr. Aguiar Branco, só por brincadeira. Aliás, ele ontem dizia que ganhava ao engenheiro Sócrates, hoje já tem hesitações". Questionado sobre uma eventual candidatura do ex-presidente do PSD Marcelo Rebelo de Sousa, Menezes declarou não acreditar nesse cenário: "O dr. Marcelo já disse que não queria ser". "Agora há outros que estão a fazer contactos aí nos bastidores. Chegou a altura de não serem calculistas, de serem mesmo para se demonstrar na prática se são capazes, não de ganhar o partido mas de ganhar o País, até porque a maior parte deles quando passou pelo Governo foi o caos". "E muitos deles durante estes seis meses não deram um contributo para a afirmação do partido. Sabe que contributos deram? Telefonemas para o presidente do partido para não fazer investigações aos 'off-shores', para não fazer investigações ao Banco de Portugal, para não mexer em determinados assuntos, para estar quieto, ou então continuaram a pedir audiências na minha câmara municipal ou noutras para tratarem dos assuntos referentes às assessorias que têm por esse País fora", disse, Sobre os nomes das pessoas que lhe fizeram esses pedidos, Menezes disse que os revelará "na altura própria, se for necessário". A propósito de Ferreira Leite, o presidente do PSD sustentou que "era pedagógico que ela fosse candidata", depois de "estar permanentemente a mostrar vontade e a palpitar sobre tudo e mais alguma coisa na Rádio Renascença e de ter sido uma pessoa fulcral do ciclo político Durão Barroso/Santana Lopes". "Os resultados da governação Durão Barroso/Santana Lopes são fundamentalmente resultados da minha companheira Manuela Ferreira Leite", afirmou. Interrogado sobre uma eventual candidatura do líder parlamentar do PSD, Pedro Santana Lopes, Menezes apenas observou que é uma pessoa de quem muito gosta, "que tem muito mérito, muito talento" e que "não tem obrigação, ao contrário dos outros" de se candidatar porque "já deu a cara tantas vezes pelo partido".
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