Embora na mesma linha de orientação que tenho mantido - a de que recuso revelar as minhas fontes, pelo que as pessoas acreditarão ou não no que escrevo, conforme o entenderem - constou-me que Alberto João Jardim para além de continuar a manter o silêncio - ainda hoje foi abordado pelos jornalistas no Funchal, no final de um acto público, e recusou falar do assunto - não está interessado em enfrentar Manuela Ferreira Leite, não por ter receio de qualquer tipo de confronto político interno, mas por entender que, por uma questão de princípio, não o deve fazer. A se confirmar esta ideia, Alberto João Jardim, cada vez mais apontado como o candidato das bases do partido, recusaria envolver-se, no caso se se manter Ferreira Leite na corrida. A minha interpretação - e atenção porque isto, em linguagem jornalística, já é o "nariz de cera" próprio deste tipo de notícias - é que dada a conotação de Manuela Ferreira Leite com Cavaco Silva, de quem é conselheira (Conselho de Estado) e foi ministra (Educação e Finanças), João Jardim, sobretudo depois da visita oficial de Cavaco Silva à Madeira, recusa correr o risco de ser acusado de, enfrentando Manuela Ferreira Leite numas "directas" no partido, estar indirectamente a enfrentar o próprio Cavaco Silva.
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