Diz o semanário "Sol" que o líder do PND, Manuel Monteiro acusou em Barcelos "a maioria da classe política de estar à cabeça de um imenso polvo que faz leis anti-corrupção para esconder a origem do património acumulado". Em declarações à agência Lusa, o dirigente do Partido da Nova Democracia usou a palavra «sanguessugas» para se referir à maioria, «não toda», dos políticos portugueses, justificando o adjectivo com o «enriquecimento súbito e as fortunas acumuladas por alguns presidentes de Câmara, vereadores, deputados e outros agentes do Estado».Manuel Monteiro falava no final de uma acção de recolha de assinaturas que hoje decorreu na cidade, para uma petição a apresentar à Assembleia da República propondo uma medida já prevista no pacote de medidas anti-corrupção do ex-deputado João Cravinho, a de que os políticos devem apresentar o património que possuem e a respectiva origem.O presidente da Nova Democracia, que conseguiu 200 assinaturas, sustentou que as fortunas acumuladas por muitos políticos têm de ser justificadas perante a opinião pública, «já que, por certo, não provêm dos ditos pequenos ordenados que usufruem nos cargos públicos que ocupam».
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