segunda-feira, fevereiro 25, 2008

"Easyjet" incomoda?

Constou-me que a reportagem sobre a operadora de baixo custo "Easyjest" publicada pelo jornalista Catanho Fernandes no DN local, há poucos dias, continua a causar alguma "perplexidade e falatório" junto de setcores empresariais locais ligados ao sector hoteleiro e turístico regionais. Recordo que o jornal revelou que "a EasyJet poderá receber mais de 2,6 milhões de euros em quatro anos, se tudo correr bem nas rotas da Madeira, considerando as três previstas no protocolo assinado no Funchal. Assim, pela rota de Stansted/Londres, a EasyJet irá receber 1.418.400 euros em três anos, com a obrigatoriedade de transportar 20 mil passageiros por ano; pela de Bristol 356 mil euros também durante três anos; pela terceira rota receberá 269.600 euros, também divididos por três anos, logo após o primeiro voo. A vigência do contrato é de quatro anos, embora as comparticipações sejam pagas apenas em três. O contrato prevê que se a EasyJet obtiver ocupações médias por voo acima dos 60% terá direito a um prémio variável por rota e por ano.Sabendo os números que estão determinados e tendo em conta que as perspectivas da EasyJet apontam para ocupações muito boas, considerámos uma ocupação média de 80% ao longo de todo o ano, o que conferirá à companhia britânica direito a receber mais cerca de 450 mil euros na rota de Stansted/Londres, mais 108 mil euros na rota de Bristol e mais cerca de 80 mil numa terceira rota, a anunciar este ano.Tudo somado, se a EasyJet cumprir objectivos e se os clientes ajudarem - isso será bom para todos -, a companhia receberá um 'bolo' de mais de 2,6 milhões de euros". Num outro texto, do mesmo jornalista, e com o título "Truque da EasyJet embaraça negociadores" revela, por mais absurdo que pareça, que "Beatriz Fernández, directora de marketing da EasyJet, disse anteontem em Lisboa que a companhia aérea britânica de baixo custo vai abrir a terceira frequência para a Madeira em Abril à partida do aeroporto de Gatwick, em Londres. Este voo, como já noticiámos, encontra-se disponível no 'site' de reservas da transportadora, desde que a autoridade nacional de concorrência, no Reino Unido, autorizou em Janeiro a venda da GB à EasyJet. Como foi explicado na altura, a nova proprietária da companhia fundada pelos gibraltinos, vai manter a maioria dos voos que estão actualmente na programação da GB, incluindo o da Madeira, que é diário. O anúncio da directora de marketing da EasyJet, feito durante uma conferência de imprensa que assinalou a realização de 10 mil voos com destino a Lisboa, surpreendeu as entidades portuguesas e regionais. A primeira reacção é de que deve haver um erro e alguma falta de conhecimento de Beatriz Fernández, nomeadamente quanto ao compromisso assumido pela EasyJet em relação às linhas da Madeira. A segunda reacção, mais ponderada, é aguardar por um esclarecimento da companhia britânica, para provar que não estamos perante um 'truque' habilidoso da transportadora".

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