A carga fiscal é uma dor de cabeça para os portugueses, ainda mais numa época marcada pela alta inflação, crise económica e diminuição do poder de compra. Mas, como está o nosso país em comparação com os congéneres europeus? De acordo com a Tax Foundation, os trabalhadores com salário médio único na Europa pagavam cerca de um terço dos seus salários em impostos em 2022. De acordo com uma análise da ‘Euronews’, a Dinamarca (55,9%), a Áustria (55%), Portugal (53%), a Suécia (52,3%) e a Bélgica (50%) são alguns dos países com as taxas de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares mais elevadas. Por outro lado, a Roménia (10%), a Bulgária (10%), a Bósnia e Herzegovina (10%), o Kosovo (10%) e a Macedónia do Norte (10%) são os países europeus com os impostos mais baixos.
Em alguns destes casos, os salários médios em países com impostos mais elevados, como a Dinamarca e a Áustria, também são mais elevados, o que contribuiu muito para aliviar alguma da pressão financeira. Segundo o Eurostat, o salário médio na Dinamarca em 2022 era de cerca de 62.972,33 euros anuais, enquanto, na Áustria, era de 68.690,65 euros por ano. No entanto, Portugal apresenta o sexto salário médio bruto anual mais baixo entre os países da OCDE, o que corresponde a 24.557 euros anuais, o que, adicionado a uma carga fiscal de 53%, o resultado não pode ser o mesmo dos países mais a Leste (Executive Digest)
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