segunda-feira, maio 31, 2010

Brasil: quando o futebol perde a vergonha

Segundo o jornalista do Correio da Manhã, Domingos Grillo Serrinha, "pedida com insistência por Mugabe (que dirige há 30 anos um dos países mais pobres do Mundo e é acusado de corrupção e de eliminar fisicamente adversários) a partida foi viabilizada graças a um discreto mas decisivo apoio do presidente brasileiro Lula da Silva, um dos poucos chefes de Estado de grandes potências que já visitaram o Zimbabué. Há mais de um ano o governo africano tentava convencer várias selecções a fazerem a sua preparação para o Mundial no Zimbabué. Nenhuma aceitou. Mas, depois de contactos do Ministério do Turismo do Zimbabué com o governo brasileiro, o jogo ficou acordado. O particular, que em nada vai ajudar na preparação do ‘escrete’, dada a diferença de futebol com a equipa africana – Dunga considerou-a fraca demais – vai custar ao Zimbabué um milhão e sessenta e seis mil euros. O governo zimbabueano quer um estádio cheio e mostrar o suposto amor pelo futebol. Com a exposição ao Mundo inteiro através da cobertura do jogo pela imprensa, o governo do Zimbabué espera quebrar o forte isolamento. A expectativa é que um terço dos estrangeiros que se desloquem à África do Sul visite também o país.
LUÍS FABIANO DIZ QUE A 'JABULANI' É SOBRENATURAL
"Sobrenatural". É desta forma que Luís Fabiano descreve a ‘Jabulani’, bola oficial do Mundial de 2010 da África do Sul. Um dos principais objectivos do brasileiro é sagrar-se o melhor marcador da prova, mas Fabiano tem a noção de que será uma missão complicada. "A trajectória que a bola faz é estranha. Parece que não gosta de ser chutada. Na altura de rematar ou cabecear, muda de trajectória", disse o avançado do Sevilha, de 29 anos"
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