Em média,
os jovens portugueses saem de casa dos pais aos 29 anos. É a sétima idade mais
avançada entre os 27 Estados membros da União Europeia, três anos acima da
média comunitária (26 anos). Os baixos salários, a elevada taxa de desemprego
jovem (aproximadamente 20%, uma das mais elevadas da UE) e a incerteza quanto a
rendimentos futuros, conduzem ao adiamento de compromissos de longo prazo, como
comprar casa ou constituir uma família, e a uma maior dependência financeira
dos pais. Apesar dos fatores económicos e financeiros pesarem mais, os fatores
culturais também contam para o momento de saída de casa dos pais.
Em sentido oposto, os finlandeses saem de casa dos pais, em média, aos 21 anos, e entre os países de leste destaca-se uma das economias com maior crescimento, a Estónia, onde os jovens saem aos 22 anos. Os dados europeus revelam ainda uma diferença entre homens e mulheres. Os homens saem de casa dos pais dois anos mais tarde do que as mulheres, em média na União Europeia. Uma diferença verificada também em Portugal (as mulheres saem aos 28 anos, e os homens aos 30) (Mais Liberdade, mais Factos)
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