Em dois séculos, o mundo assistiu a um milagre económico e humanitário. Desde 1820, o rendimento médio global (PIB per capita), a preços constantes (expurgando o efeito da inflação), aumentou 16 vezes, enquanto a percentagem da população mundial a viver em pobreza extrema caiu de forma vertiginosa — de 79,4% para apenas 8,5%, em 2024. Este progresso, ainda que desigual entre regiões, representa uma transformação estrutural sem paralelo na história da humanidade. Ao longo dos séculos XIX e XX, a industrialização, a melhoria das condições sanitárias, o avanço da medicina, a globalização e o acesso universal à educação foram determinantes para tirar milhares de milhões de pessoas da miséria absoluta (definida como viver com menos de cerca de 2$ por dia, em paridade de poderes de compra).
A queda da pobreza extrema foi mais acentuada a partir dos anos 1980, coincidindo com a abertura económica da China, a expansão da tecnologia e o crescimento das economias emergentes. Em 1950, mais de metade da população global ainda vivia em condições de extrema carência (53,3%). Hoje, são menos de 1 em cada 10 pessoas nesta situação. Estes dados mostram que o crescimento económico tem sido uma das ferramentas mais poderosas para combater a pobreza (Mais Liberdade, Mais Factos)
Sem comentários:
Enviar um comentário