Portugal é um dos países da Europa Ocidental onde as empresas enfrentam maiores dificuldades para lidar com a regulação estatal e com os processos administrativos. Segundo dados de um inquérito do Fórum Económico Mundial (2023), ajustados para uma escala de 0 (muito fácil) a 10 (extremamente complexo), Portugal obteve uma pontuação de 6,2, apenas superado por Espanha (6,4). Este indicador mede a perceção das empresas sobre a dificuldade de cumprir regulamentações e requisitos administrativos impostos pelo Estado. Quanto mais elevada a pontuação, maior a carga regulatória sentida pelas empresas no seu dia-a-dia — desde licenças, fiscalizações, obrigações fiscais, até exigências burocráticas repetitivas.
Na comparação com outros países europeus, destacam-se os casos da Finlândia (3,3), Suécia (3,7) e Irlanda (4,1), onde as empresas consideram o ambiente regulatório significativamente mais simples. Simplificar a relação entre empresas e o Estado — através de desburocratização, digitalização e estabilidade normativa — é fundamental para atrair investimento, reduzir custos e libertar recursos para a inovação e o crescimento económico (Mais Liberdade, Mais Factos)
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