sábado, setembro 07, 2024

Sondagem: PS cresce 4,5 pontos percentuais em nova sondagem e ultrapassa AD. Mas empate técnico mantém-se

No barómetro de agosto da Intercampus, as intenções de voto no PS subiram mais, conseguindo ultrapassar a AD. Imagem de Pedro Nuno Santos também foi a que mais melhorou. As intenções de voto no Partido Socialista (PS) subiram de 23,9% no final de julho para 28,4% em agosto, voltando a superar as da Aliança Democrática (AD), que passou de 26,4% para 26,6%, segundo o mais recente barómetro da Intercampus para o Jornal de Negócios, o Correio da Manhã e a CMTV. Ainda assim, a diferença entre as duas forças políticas é curta e inferior à margem de erro (de 4%), não sendo suficiente para desfazer o empate técnico, embora os resultados apontem para que a subida de 4,5 pontos percentuais dos socialistas seja por mérito próprio e não por erosão do eleitorado da coligação que sustenta o Governo.

Em relação aos restantes partidos com assento parlamentar, observou-se uma descida nas intenções de voto à direita do hemiciclo: a Iniciativa Liberal (IL) de 9% para 7,4% e o Chega de 14,3% para 13,3%. À esquerda, as intenções de voto no Bloco caíram ligeiramente, de 5,8% para 5,7%, mas foram o Livre e o PAN a ter as maiores quedas — respetivamente, de 4,9% para 2,7% e de 3,3% para 1,2%; em sentido inverso, a CDU (coligação que junta o PCP e os Verdes) subiu de 2,2% para 3,2%, ultrapassando os partidos de Inês Sousa Real e Rui Tavares. A proporção de indecisos subiu em agosto para 9,9%.

Quanto à nota que os inquiridos dão aos líderes partidários, o líder do PSD, Luís Montenegro, é o que tem a melhor imagem, obtendo uma nota de 3,3 em 5, mais 0,1 do que em julho. Segue-se o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, avaliado com uma nota positiva de 3,1, registando a maior subida, de 0,3 pontos, entre os seus concorrentes, quando em julho e junho andava em terreno negativo, com 2,8. Mariana Mortágua, coordenadora do BE, e André Ventura (Chega) viram as suas avaliações subirem 0,1 pontos, para 2,7 e 2,3, respetivamente. Rui Rocha (IL) e Paulo Raimundo (PCP) mantiveram as notas em agosto, nos 2,9 e 2,3, na mesma ordem, enquanto Rui Tavares (Livre), Inês Sousa Real (PAN) e Nuno Melo (CDS) tiveram quedas de 0,1 pontos, obtendo agora médias de 2,8, 2,6 e 2,5, respetivamente (ECO online)

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