sexta-feira, fevereiro 16, 2024

Sondagem: portugueses preveem nova ida antecipada às urnas pouco depois de 10 de março


A maioria dos portugueses acredita que Portugal voltará às urnas de voto depois de 10 de março devido à falta de um resultado que garanta um quadro de estabilidade governativa, apontou a sondagem da Intercampus realizada para o ‘Correio da Manhã/Jornal de Negócios’, embora a maioria deseje estabilidade pós-eleitoral. O cenário pós-eleitoral de um Governo da AD com o apoio do Chega é o escolhido dos portugueses, sendo que uma maioria absoluta do PS passou do cenário favorito para um dos menos desejados. Questionados sobre o período pós-eleitoral, quase metade dos participantes da sondagem (47,5%) apontou que, em pouco tempo, será necessário novo ‘round’ eleitoral, uma subida face aos 41,4% de janeiro último. Um cenário de estabilidade governativa colhe cada vez menos entusiastas – apenas 29,6% acredita nessa possibilidade.
A vontade dos portugueses, segundo a sondagem, é que 10 de março represente uma solução de estabilidade governativa. No entanto, no caso de uma vitória sem maioria absoluta, a preferência dos inquiridos é que a oposição deve viabilizar uma solução de Governo do partido vencedor.
No caso de uma vitória minoritária da AD e maioria à esquerda, 49% dos inquiridos quer um Governo liderado por Luís Montenegro (em janeiro cifrou-se em 41,8%). Já uma vitória do PS e maioria à direita, 44,2% dos inquiridos revelou ser a solução (38,1% em janeiro): de acordo com a Intercampus, “o eleitorado quer estabilidade”, mas está convicto de que “não vai acontecer”.
A possibilidade AD/Chega passou, de janeiro, de segunda para a solução preferida de Governo (16,6%), ainda que a larga maioria (61%) dos inquiridos rejeite uma aliança entre os dois partidos.
De destacar, a queda abrupta da maioria absoluta do PS na preferência dos portugueses: em janeiro, era a solução preferida para 15% dos inquiridos, caindo agora para 8,4%. A segunda solução mais do agrado dos portugueses é mesmo uma maioria absoluta da coligação de direita. Por último, um acordo entre PS e Bloco de Esquerda, registou 11% das preferências dos inquiridos.

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