Em 2022, a taxa de desemprego das pessoas entre os
15 e os 74 anos na UE foi de 6,2%. No entanto, a taxa variou entre as regiões
NUTS 2 da UE. As taxas de desemprego mais baixas foram registadas na Boémia
Central (1,2%), Praga (1,6%), Sudeste e Sudoeste na Chéquia, bem como na
Transdanúbia Central, na Hungria (todas com 1,7%).
No extremo oposto da escala, as taxas de desemprego mais elevadas registaram-se nas regiões espanholas de Ceuta (28,4%), Melilla (21,6%) e Andaluzia (19,0%), a par da região ultraperiférica Guadalupe, em França (18,6%). Face a 2021, os maiores aumentos da taxa de desemprego registaram-se nas regiões espanholas de Melilla e Ceuta (ambas +1,8 pontos percentuais; pp), bem como na região ultraperiférica de Guadalupe, em França (+1,5 p.p.). As maiores diminuições foram registadas na região do Egeu Meridional, na Grécia (-8,1 p.p.), na região das Ilhas Canárias, em Espanha (-5,6 p.p.) e na Grécia Ocidental (-4,9 p.p.).
Queda de quase 2 pontos percentuais para os jovens
Em 2022, a taxa de desemprego média da UE para os
jovens entre os 15 e os 29 anos foi de 11,3% (-1,7 p.p. em comparação com
2021). No entanto, verificaram-se diferenças regionais acentuadas nas taxas de desemprego
dos jovens. As regiões com as taxas mais baixas foram a Boémia Central (1,7%),
o Sudoeste (3,1%) e Praga (3,2%), na Chéquia, a Alta Baviera, na Alemanha
(3,3%), seguidas de perto pela Transdanúbia Ocidental, na Hungria (3,6%).
Em contrapartida, as taxas mais elevadas foram
registadas em Ceuta, em Espanha (42,4%), na região grega da Tessália (39,8%),
na Grécia Central (36,5%) e noutra região de Espanha, Melilla (36,1%). A
Campânia e a Sicília, em Itália (ambas com 34,2%), e a Macedónia Ocidental, na
Grécia (34,3%), também registaram elevadas taxas de desemprego entre os jovens
(Eurostat)
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