António Costa é um fenómeno de popularidade (é o único com saldo positivo na avaliação dos portugueses). André Ventura é um fenómeno de rejeição (é o único em que aumenta a percentagem de avaliações negativas). Mas há outra novidade no barómetro da Aximage para o JN, DN e TSF que faz a avaliação aos líderes partidários: Catarina Martins ultrapassou Rui Rio, ainda que ambos mantenham um saldo negativo. O líder do Chega destaca-se de todos os outros por causa dos 64% de avaliações negativas. A rejeição é muito elevada em todos os segmentos da amostra, em particular entre os residentes da Área Metropolitana do Porto, os que têm melhores rendimentos, e os cidadãos com mais de 65 anos.
Há aliás uma outra particularidade, relativamente aos mais velhos. Quando se tem apenas em conta a idade, este grupo é sempre o mais generoso nas avaliações positivas de todos os candidatos. Com a única exceção do líder da Direita radical. Outra marca distintiva de Ventura tem a ver com a percentagem dos inquiridos que se refugiam na indiferença do "assim-assim": cerca de um terço na generalidade dos líderes, exceto no caso de Ventura, em que são apenas 11%.
Na luta pelo segundo lugar desta tabela, a Catarina
Martins leva desta vez a melhor sobre Rui Rio, que regista uma quebra de dez
pontos percentuais nas avaliações positivas. Se tivermos em conta apenas os
segmentos partidários, o líder do PSD só consegue saldo positivo entre os seus.
Já a coordenadora do Bloco tem saldo positivo em casa, mas também entre os
eleitores socialistas e comunistas.
Voltando a António Costa, que é o líder destacado na
avaliação de desempenho (com a vantagem evidente de ser primeiro-ministro e
fugir à má fama de ser Oposição), os principais suportes estão nas áreas
metropolitanas, nos mais velhos e nos mais pobres (sempre com uma percentagem
de positivas acima dos 60 pontos) (Jornal de Notícias, texto do jornalista
Rafael Barbosa)
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