Nicolás Maduro considera que chegou ao fim a
tentativa para derrubar o seu governo, critica a União Europeia por “seguir
cegamente” a decisão de Donald Trump de apoiar um golpe militar e mostra
abertura para dialogar com a oposição. “Fiz mais de quatrocentos pedidos à
oposição para o diálogo. A oposição vai muito além da figura que eles colocaram
como presumível presidente interino; muito além. Este senhor é circunstancial.
Estou disposto e pronto para dialogar com a oposição, em conjunto ou em
separado, em qualquer altura e lugar. Acredito verdadeiramente que o que pode
ajudar a Venezuela este ano e nos próximos anos é um diálogo honesto, com uma
agenda aberta, e acordos abrangentes pela prosperidade do país”. (...) "Se
não entendesse a situação do meu país, não seria presidente eleito e reeleito.
Entendo porque venho do povo. Deve saber que não fiz a minha educação em
Harvard nem na Escola das Américas. Não tenho nome de família nem sangue azul.
Sou um trabalhador, um homem do povo e todos os dias estou com o povo. Estou em
contacto permanente e sei exatamente o que se está a passar.". Maduro
insiste que a Venezuela não precisa de ajuda externa, mas a oposição sublinha a
falta de comida, de medicamentos e a inflação descontrolada A crise provocou a
maior onda de emigração dos últimos anos. As Nacões Unidas já deixaram o
alerta: se as atuais taxas de emigração continuarem, 1 em cada 6 venezuelanos
terá deixado o país até o final do ano.
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