Eu estou-me nas tintas para o que a geringona, ou melhor, a vertente ideologicamente mais fundamentalista da geringonça, pensa ou acha sobre os acordos entre o sector público e os privados na Saúde. Estou-me literalmente c.... para isso. Aliás tal como não quero saber nada das negociatas de bastidores do PCP nalgumas câmaras e na adjudicação de serviços ou contratações de "boys" (afinal não era só a direita "reles" e "ordinária" quem fazia isso?) que ultimamente estão a ser denunciadas, para os negócios imobiliários da Intersindical a ganha milhões com a venda de edifícios ocupados ou comprados em saldo ou para os negócios imobiliários de alguns "monarcas" elitistas Bloco de Esquerda lisboeta. O que as pessoas querem é um serviço de saúde eficaz, eficiente, rápido e acessível que não esbarre a todo a hora com falta de pessoas, de médicos, de enfermeiros, de medicamentos, equipamentos, com vergonhosas listas de espera, com cirurgias atrasadas, com anos de espera por consultas da especialidade, etc, etc, tudo graças aos truques orçamentais do manhoso e sonso do Centeno mais interessado cuidar da sua imagem e em brilhar na Europa. Por isso, se Estado e privados fizerem acordos que durem até que o Estado por si só responda como lhe compete e a Constituição determina, às suas obrigações no domínio da Saúde, não tenho rigorosamente nada a opor. Borrifo-me para fundamentalismos ideológicos que pertence ao museu da história e que reconhecidamente desgraçaram durante décadas milhões de europeus do leste europeu e populações de outras latitudes.
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