sexta-feira, fevereiro 08, 2019

Nota: JCS em São Bento seria uma mais-valia para a RAM

Muito sinceramente, eu penso que João Cunha e Silva seria um óptimo contributo para a Madeira (e para o PSD-M) como deputado na Assembleia da República. Não sei o que ele pensa, nem sequer sei se estaria disposto a isso porque nunca falei com ele sobre tal cenário.
Continuo a afirmar que um dos grandes problemas da RAM nos últimos anos, no seu relacionamento do o poder geringonçado  em Lisboa, resultou do facto de terem deixado de existir pontes políticas que garantissem canais de diálogo e de contacto, mesmo que discretos - há coisas, muitas, que não precisa de ser mediatizadas - entre o Funchal e Lisboa, sem partidarites agudas e sem o envolvimento de uns tantos conhecidos pára-quedistas que só complicaram e nada resolveram. Durante alguns anos, embora a realidade política seja hoje diferente, isso existiu independentemente das cores partidárias dos vários governos centrais em Lisboa. Mesmo quando as relações se radicalizaram entre as duas partes, nos partidos tentou-se sempre aproximar o que parecia distante e nesse contexto, foram encontradas em inúmeras ocasiões entendimentos que depois viabilizaram acordos.
O que se passou com a eventual candidatura às europeias - JCS foi sempre um apoiante de Rui Rio, de quem é amigo pessoal desde os tempos da JSD - foi um episódio que teve muito a ver com  as notícias publicadas que indiciavam uma certa "imposição" daquela candidatura por parte de Lisboa. Contudo, desconfio que o que incomodou JCS - e só quem o conhece bem sabe porque motivo não foi até mais longe... - foram os resultados para a liderança da mesa do congresso e do conselho regional do PSD-M, e a preocupação que algumas "bocas-de-sapo" das elites agora no poder tiverem em fazer chegar às redes sociais, aos blogues ou aos jornalistas, através de mensagens, "recomendações" chamando a atenção para esses resultados (como e eles servissem para alguma coisa), concretamente para o facto da lista de JCS ter sido a menos votada, comparando com as demais eleições - Conselho Regional e Conselho de Jurisdição. É por tudo isto, por causa destes jogos nojentos de bastidores, e destas safadices motivadas pelo tal ajuste de contas que determinados idiotas ainda alimentam desde 2014, que eu nem votei apesar de ter sido um efémero delegado do Congresso do PSD-M.
Outro nome que poderia ser ponderado - se realmente o PSD-M quer recuperar de tudo o que perdeu em 2015, desde o mandato a muitos votos - seria o de Francisco Santos, ex-secretário regional e actual responsável pelo gabinete de estudos do PSD-M. Pensem nisso (LFM)

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