Um dos temas em discussão nas redes sociais e nalguns meios de comunicação social, tem a ver com a goleada do Benfica ao Nacional - num acidente futebolístico que há 50 anos não se verificava no caso dos lisboetas - e com as dúvidas sobre se eticamente esses resultados fazem ou não sentido e se as equipas mais fortes, quando já garantem os resultados favoráveis, devem ou não levantar o pé do acelerador e evitar a humilhação do adversário.
Confesso que não tenho opinião. O que sei é que estes 10-0 valem apenas 3 pontos, que continuam a colocar o Benfica em segundo lugar a um ponto do Porto. Sei também que esta cabazada de golos vai fazer muita falta já nos compromissos europeus que se avizinham. Tal como fizeram falta ao Benfica na poule final da Taça da Liga. E desconfio que este Laje sonso (apesar de se ter comportado bem no final do jogo) não tarda muito vai saber o que é a humilhação num relvado. Quanto ao tema em discussão, não tenho opinião, e não sei também como é que alguém pode legalmente impedir uma equipa que domina a outra seja obrigada a travar para não marcar mais golos. Não entro nesse tipo de discussão. Acresce que em meu entende a defesa do Nacional foi culpada de muitos dos golos marcados pelo Benfica porque foram demasiadas as "bibitas" da linha defensiva do clube de Costinha.
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Em 1992, na fase final de um Mundial de futebol, a Hungria venceu as Honduras por 12-1, naquela que é ainda hoje a maior goleada em fases finais da prova. Acham que foi por causa disso que o Mundial deixou de ser a prova espectacular que é, ou que as Honduras tenham deixado de jogar futebol por causa do desaire esporádico que aconteceu por acaso?
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Sabem que foi publicado recentemente que a 31 de Outubro de 2002 se disputou em Madagascar um jogo de futebol entre o AS Adema e o SO l’Emyrne, jogo que terminou com aquela que parece ser a maior goleada da história num jogo oficial de futebol, 149-0!

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