sexta-feira, janeiro 08, 2016

Nem a favor da reposição dos feriados eles foram capazes... A trampa do costume

Regresso dos feriados aprovado no Parlamento
A Assembleia da República acaba de repor os quatro feriados que foram suprimidos pelo anterior executivo em 2013. Assim este ano, o 5 de Outubro, o 1 de Novembro, 1 de Dezembro e o Corpo de Deus, feriado móvel que este ano se celebra a 26 de Maio, voltam a ser feriado em Portugal. Na votação que decorreu esta sexta-feira contou com os votos a favor do governo PS, e dos partidos da esquerda, PCP, Bloco de Esquerda e Verdes, e a abstenção do PSD e CDS. O PAN também votou a favor. Os partidos de direita mostram-se contra a decisão ter avançado sem que fosse discutida em Concertação Social. Tal como a Renascença avançou em primeira mão, os dois feriados religiosos suprimidos em 2013 vão ser repostos este ano. A indicação já havia sido confirmada por fonte do Governo, em declarações à Renascença, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. O ministro anunciou na passada terça-feira que os feriados religiosos retirados em 2013 serão repostos este ano, ao mesmo tempo que os feriados civis. Em causa estão o dia do Corpo de Deus, um feriado móvel, celebrado sempre a uma quinta-feira e 60 dias depois da Páscoa (este ano, celebra-se a 26 de Maio), e o Dia de Todos os Santos, um feriado fixo, assinalado a 1 de Novembro. "Logo que a decisão sobre a reposição dos feriados civis esteja feita em Portugal, o ministério dos Negócios Estrangeiros, que é o organismo responsável, trocará, em nome do Estado português, com a Santa Sé, notas verbais que reporão os feriados religiosos em 2016. Portanto, os feriados religiosos serão repostos ao mesmo tempo que os feriados civis", disse o ministro na altura à margem da sessão de abertura do Seminário Diplomático, que decorre esta terça-feira em Lisboa (Renascença)
Nota: esta triste direita radical, ressabiada e vingativa nem consegue votar a favor da reposição dos feriados. Esta treta dos feriados foi outra palhaçada do governo de Passos Coelho e do CDS de Portas, que pretenderam dar a ideia de que os portugueses eram uns vadios de merda e que precisavam de ser postos nos eixos e de trabalhar mais. A verdade é que foi apenas uma bandeira tonta aprovada e imposta por idiotas que tiveram a suprema lata de garantir - como agora se viu... - que havia um consenso no pais em torno do tema. Quando é que aqueles mentecaptos ouviram o país sobre este e outros assuntos? Desta feita a abstenção - vá lá que estranhamente não votaram contra - teve como justificação a ausência de uma discussão prévia na concertação social. Mas será que alguém me explica o que foi a palhaçada da concertação social no tempo do governo de Passos Coelho e do CDS de Portas, que se limitava a cumprir calendário para depois impor por via legislativa e graças à maioria absoluta que tinha na Assembleia da República, a sua vontade? A concertação social foi no passado, foi ainda mais com o governo de Passos Coelho e do CDS de Portas e dificilmente deixará de continuar a ser com este governo de esquerda - sobretudo atendendo à postura da CGTP-Intersindical que pelos vistos o PCP autoriza que faça oposição ao governo de esquerda - uma farsa.

Sem comentários: