Tino
de Rans – O facto do calceteiro de Rans, antigo
autarca da sua freguesia e pelos vistos também antigo militante do PS – ficou conhecida
aquela cena do abraço a Guterres no Congresso do PS – ter conseguido 152.049
votos, 3,3% dos votos não significa rigorosamente mais nada a não ser a
expressão de um voto de protesto conjugado com o facto der se tratar de um
candidato simples, popular embora sem ideias concretas para este combate
eleitoral. Em 2011, e recordo, José Manuel Coelho do PTP também concorreu e foi encarado como uma candidatura de
protesto. Há quem compare estas duas candidaturas mas não são comparáveis.
Coelho era mais mediático, tinha maior experiência política, ganhou mediatismo
na comunicação devido a alguns factos por ele protagonizados e, sobretudo na Madeira onde os mais de 46 mil votos não deixam dúvidas, foi olhado também como uma candidatura
de provocação a Cavaco Silva. Os seus 189.052, 4,5% não geraram a festança
tonta que se faz hoje em torno dos resultados do Tino. Tratamentos jornalísticos
e preferências de comentadores curiosos, contraditórios e que não deixam de ser
de destacar.
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