Há coisas que me surpreendem e lamento. Conheço o Estanislau Barros há muitos anos. Sempre tivemos uma relação de amizade que prezei. Sempre nos entendermos bem, sempre o vi como um elemento fundamental nas noites eleitorais no "bunker" do PSD, quando os resultados ali eram debitados, fossem eles bons ou maus. O Estanislau fez sempre tudo, fazia sempre tudo, para que as coisas funcionassem rápida e eficazmente. Não tinha militância activa? E depois não manda o bom senso e o pragmatismo que os empresários assim se comportem? Por acaso alguém está obrigado a ter militância activa seja em que partido for? Era o que faltava.
O Estanislau apoia o Miguel de Sousa na corrida pela liderança do PSD e foi por este convidado para ser seu candidato a secretário-geral. E depois? Qual é o problema? O que é que nos interessa, aos militantes do PSD, a nós militantes que vamos votar a 19 de Dezembro, os problemas de natureza pessoal ou empresarial de cada um, desta ou daquela pessoa em concreto, deste ou daquele companheiro? Por acaso a ideia é seguirmos um roteiro de falências ou elaborar uma listagem de empresas incumpridoras? Comecemos pelo Citius...
Não é este o caminho a seguir, decididamente. Quando se confunde uma disputa eleitoral num partido democrático e que se quer sério e livre, quando se misturam alhos com bugalhos, não posso concordar. Há uma linha vermelha que não pode ser ultrapassada. Comigo não contam. E muito menos quando se tratam de pessoas que considero amigas e que não merecem estas atitudes. Isto nada tem a ver com as opções que depois cada um de nós, livremente, toma ou não toma.
Quanto a falar de cidadãos, militantes do PSD ou de outros partidos, com problemas pessoais, muitos deles porque quem devia pagar às empresas não paga, ou porque passaram a ter dificuldades porque perderam rendimentos graças à gatunagem institucional que anda à solta no nosso país desde que a troika entrou por aqui dentro, o que é que temos a ver com isso? Desde quando isso nos dá o direto de enxovalhar quem quer que seja?
O PSD da Madeira vai ter a 19 de Dezembro eleições internas, custe o que custar e doa a quem doer. Casos como este, que lamento e me surpreendem, apenas podem acelerar um alegado crescente desejo de mudança que pode deixar marcas. Acabem com isso, por favor!
O Estanislau apoia o Miguel de Sousa na corrida pela liderança do PSD e foi por este convidado para ser seu candidato a secretário-geral. E depois? Qual é o problema? O que é que nos interessa, aos militantes do PSD, a nós militantes que vamos votar a 19 de Dezembro, os problemas de natureza pessoal ou empresarial de cada um, desta ou daquela pessoa em concreto, deste ou daquele companheiro? Por acaso a ideia é seguirmos um roteiro de falências ou elaborar uma listagem de empresas incumpridoras? Comecemos pelo Citius...
Não é este o caminho a seguir, decididamente. Quando se confunde uma disputa eleitoral num partido democrático e que se quer sério e livre, quando se misturam alhos com bugalhos, não posso concordar. Há uma linha vermelha que não pode ser ultrapassada. Comigo não contam. E muito menos quando se tratam de pessoas que considero amigas e que não merecem estas atitudes. Isto nada tem a ver com as opções que depois cada um de nós, livremente, toma ou não toma.
Quanto a falar de cidadãos, militantes do PSD ou de outros partidos, com problemas pessoais, muitos deles porque quem devia pagar às empresas não paga, ou porque passaram a ter dificuldades porque perderam rendimentos graças à gatunagem institucional que anda à solta no nosso país desde que a troika entrou por aqui dentro, o que é que temos a ver com isso? Desde quando isso nos dá o direto de enxovalhar quem quer que seja?
O PSD da Madeira vai ter a 19 de Dezembro eleições internas, custe o que custar e doa a quem doer. Casos como este, que lamento e me surpreendem, apenas podem acelerar um alegado crescente desejo de mudança que pode deixar marcas. Acabem com isso, por favor!
