Li no Dinheiro Vivo que "o ano mais exigente em termos de amortização de dívida portuguesa passa a ser 2017 em vez de 2015 com a operação hoje realizada que adia o reembolso de uma parte das obrigações do Tesouro que venciam no próximo ano e no seguinte. O Tesouro, através do IGCP - Agência da Dívida Pública, convenceu através de uma "operação de troca" alguns investidores a não receber os seus empréstimos nas datas previamente acordadas, conseguindo atrasar a amortização de 6,641 mil milhões de euros: 2477 milhões venciam em 2014 e 4165 milhões em 2015. O IGCP, que ofereceu aos credores taxas de juro ligeiramente mais atrativas de hoje até à maturidade para que estes mantenham a dívida por mais 3 a 4 anos, fez assim deslizar o reembolso de 6,6 mil milhões de euros para 2017 e 2018.
Resultado: o ano mais pesado em amortizações de dívida de médio e longo prazo, que era 2015, altura em que Portugal tinha de devolver 15,03 mil milhões de euros (dos quais 530 milhões ao FMI, o primeiro credor oficial a receber, e o resto dívida a credores privados), passa a ser 2017, quando os portugueses serão chamados a pagar 14,85 mil milhões de euros (até agora o total a amortizar estava em 12,18 mil milhões). Em 2017, o caderno de encargos passa a ser: pagar mais 3,6 mil milhões de euros ao FMI e mais 11,3 mil milhões a outros credores (bancos).
Este calendário assume, de acordo com a informação prestada pelo IGCP, que "conforme decidido no ECOFIN de 21 de junho de 2013, a maturidade média dos empréstimos do MEEF será estendida por um prazo de 7 anos, passando de 12,5 para 19,5 anos" e que "não se espera que Portugal venha a ter de refinanciar qualquer empréstimo do MEEF antes de 2026". Ou seja, o país só começa a pagar ao mecanismo europeu (fundo da união europeia, um dos três credores oficiais de Portugal, juntamente com o FEEF - o fundo da zona euro, e o FMI) em 2026. O fardo de amortizações do próximo ano desce de 13,8 mil milhões +ara 11,3 mil milhões; o de 2015, desce de 15 mil milhões para 10,9 mil milhões. O objetivo do Governo com esta troca de OT é, justamente, libertar recursos para ter mais dinheiro em caixa e gerar mais confiança junto dos "mercados" na tentativa em regressar em pleno aos mercados abertos de financiamento, quando terminar o programa de resgate, em junho de 2014"
Resultado: o ano mais pesado em amortizações de dívida de médio e longo prazo, que era 2015, altura em que Portugal tinha de devolver 15,03 mil milhões de euros (dos quais 530 milhões ao FMI, o primeiro credor oficial a receber, e o resto dívida a credores privados), passa a ser 2017, quando os portugueses serão chamados a pagar 14,85 mil milhões de euros (até agora o total a amortizar estava em 12,18 mil milhões). Em 2017, o caderno de encargos passa a ser: pagar mais 3,6 mil milhões de euros ao FMI e mais 11,3 mil milhões a outros credores (bancos).
Este calendário assume, de acordo com a informação prestada pelo IGCP, que "conforme decidido no ECOFIN de 21 de junho de 2013, a maturidade média dos empréstimos do MEEF será estendida por um prazo de 7 anos, passando de 12,5 para 19,5 anos" e que "não se espera que Portugal venha a ter de refinanciar qualquer empréstimo do MEEF antes de 2026". Ou seja, o país só começa a pagar ao mecanismo europeu (fundo da união europeia, um dos três credores oficiais de Portugal, juntamente com o FEEF - o fundo da zona euro, e o FMI) em 2026. O fardo de amortizações do próximo ano desce de 13,8 mil milhões +ara 11,3 mil milhões; o de 2015, desce de 15 mil milhões para 10,9 mil milhões. O objetivo do Governo com esta troca de OT é, justamente, libertar recursos para ter mais dinheiro em caixa e gerar mais confiança junto dos "mercados" na tentativa em regressar em pleno aos mercados abertos de financiamento, quando terminar o programa de resgate, em junho de 2014"