Escreve o Dinheiro Vivo que o novo ministro dos Negócios Estrangeiros vai hoje ser empossado pelo Presidente da República, e apesar de ser um histórico social-democrata e apoiante de longa data de Pedro Passos Coelho, Rui Machete tem criticado o atual Governo em diversas áreas.
Cortes cegos
Poucos meses após a tomada de posse do Governo, Rui Machete criticava os cortes efetuados pelo ministério de Vítor Gaspar: "Quando o Ministério das Finanças começa a pensar nos cortes, faz cortes um pouco cegos e cabe depois a cada ministério analisar os problemas e tentar encontrar soluções mais afinadas do ponto de vista de cada uma das matérias. Penso que aí nem sempre os ministérios têm seguido o melhor caminho", disse na rádio TSF em setembro de 2011.
Aumento de impostos
Então, o barão do PSD apontava também o dedo ao aumento geral dos impostos sem olhar para os cortes na despesa: "O Governo tem reagido globalmente bem. É verdade que começou pelos impostos, que aliás é mais simples do que pelos cortes na chamada "gordura" do Estado, e naturalmente que as pessoas começam a reagir", disse na TSF.
Austeridade
"A sensação que tenho é que as medidas são desproporcionadas em relação às necessidades atuais, visto que há aspetos que estão a ser cumpridos e, portanto, é provável que pudesse haver algumas medidas necessárias, mas são desproporcionadas", disse o histórico social-democrata aos microfones da rádio TSF em setembro de 2012.
Pacto de regime
Rui Machete aconselhou, em abril deste ano na Rádio Renascença, o Governo a fazer um pacto de regime com o PS, à semelhança do pedido recente de "compromisso de salvação nacional" pelo Presidente da República. "A situação é suficientemente grave para os partidos da coligação se esforçarem para fazer um pacto de regime com o partido socialista. Isto é extremamente importante e se não se fizer é preciso que seja clara a quem é imputada responsabilidade”. "Não estou a dizer que a responsabilidade seja exclusivamente imputável ao Partido Socialista, porque os partidos que estão no Governo, em particular o PSD, não fizeram grandes esforços para manter presente na cabeça dos socialistas que eles também assinaram o memorando de entendimento e que isto é uma situação muito especial", reforçou.
Superministérios
"O Ministério da Economia é manifestamente um ministério exageradamente grande", disse Rui Machete na Antena 1 em junho do ano passado. "Não se justificaria ter a secretária de Estado do Trabalho no Ministério da Economia visto que deveria ser autónoma porque é uma coisa que ocupa muito tempo", criticava então o advogado, um conselho que poderá ter sido ouvido por Pedro Passos Coelho que decidiu agora retirar a pasta do Emprego da Economia para passá-la para a tutela de Pedro Mota Soares no ministério da Solidariedade e da Segurança Social. "O ministério da Economia faz de algum modo pandã, em termos teóricos, com as Finanças, e portanto, se o ministro da Economia se ocupa, pela exigência do posto, dos problemas do trabalho como ministro do trabalho, isso retira-lhe uma grande parte do tempo", dizia então Rui Machete.
Cortes cegos
Poucos meses após a tomada de posse do Governo, Rui Machete criticava os cortes efetuados pelo ministério de Vítor Gaspar: "Quando o Ministério das Finanças começa a pensar nos cortes, faz cortes um pouco cegos e cabe depois a cada ministério analisar os problemas e tentar encontrar soluções mais afinadas do ponto de vista de cada uma das matérias. Penso que aí nem sempre os ministérios têm seguido o melhor caminho", disse na rádio TSF em setembro de 2011.
Aumento de impostos
Então, o barão do PSD apontava também o dedo ao aumento geral dos impostos sem olhar para os cortes na despesa: "O Governo tem reagido globalmente bem. É verdade que começou pelos impostos, que aliás é mais simples do que pelos cortes na chamada "gordura" do Estado, e naturalmente que as pessoas começam a reagir", disse na TSF.
Austeridade
"A sensação que tenho é que as medidas são desproporcionadas em relação às necessidades atuais, visto que há aspetos que estão a ser cumpridos e, portanto, é provável que pudesse haver algumas medidas necessárias, mas são desproporcionadas", disse o histórico social-democrata aos microfones da rádio TSF em setembro de 2012.
Pacto de regime
Rui Machete aconselhou, em abril deste ano na Rádio Renascença, o Governo a fazer um pacto de regime com o PS, à semelhança do pedido recente de "compromisso de salvação nacional" pelo Presidente da República. "A situação é suficientemente grave para os partidos da coligação se esforçarem para fazer um pacto de regime com o partido socialista. Isto é extremamente importante e se não se fizer é preciso que seja clara a quem é imputada responsabilidade”. "Não estou a dizer que a responsabilidade seja exclusivamente imputável ao Partido Socialista, porque os partidos que estão no Governo, em particular o PSD, não fizeram grandes esforços para manter presente na cabeça dos socialistas que eles também assinaram o memorando de entendimento e que isto é uma situação muito especial", reforçou.
Superministérios
"O Ministério da Economia é manifestamente um ministério exageradamente grande", disse Rui Machete na Antena 1 em junho do ano passado. "Não se justificaria ter a secretária de Estado do Trabalho no Ministério da Economia visto que deveria ser autónoma porque é uma coisa que ocupa muito tempo", criticava então o advogado, um conselho que poderá ter sido ouvido por Pedro Passos Coelho que decidiu agora retirar a pasta do Emprego da Economia para passá-la para a tutela de Pedro Mota Soares no ministério da Solidariedade e da Segurança Social. "O ministério da Economia faz de algum modo pandã, em termos teóricos, com as Finanças, e portanto, se o ministro da Economia se ocupa, pela exigência do posto, dos problemas do trabalho como ministro do trabalho, isso retira-lhe uma grande parte do tempo", dizia então Rui Machete.