segunda-feira, junho 04, 2012

Honestidades?

O Ricardo Oliveira tem que perceber uma coisa: não questiono a seriedade de quem escreveu a noticia sobre a sondagem, nem de qualquer outra notícia pois no meu tempo também não gostava que fizessem o mesmo comigo. Se o fiz, fi-lo despropositadamente e penitencio-me. Não gosto de mal-entendidos. O que escrevi no meu comentário, e mantenho, é que não acho sério que se coloque pessoas, declaradamente votantes na oposição, a se pronunciarem sobre a liderança do PSD, por ser uma temática meramente interna. Disse que esse facto deveria ter sido ressalvado pelos autores da sondagem. É a minha opinião. Qual é o problema? Admito que quem fez a notícia se tenha limitado a divulgar os números que a mesma propiciou. Não tenho, nunca tive, nem alguma vez terei, a pretensão - nem reclamo qualquer autoridade (ao contrário de outros que se julgam num olimpo qualquer) - para questionar a honestidade seja de quem for. Era o que me faltava. Mas não é o Ricardo Oliveira a fazê-lo em relação à minha pessoa. Aliás, lembro que em determinada ocasião foi célere em divulgar um ataque pessoal dirigido à minha pessoa, num episódio em concreto, sem pretender saber o que me oferecia dizer e sem que o DN tivesse alguma coisa a ver com o assunto. Não dou, disse-o e repito, mas também não recebo, do Ricardo Oliveira ou de quem quer que seja, qualquer lição de honestidade.
O essencial do meu comentário neste blogue - o despropósito de uma sondagem ouvir pessoas que nem são eleitores do PSD, comprovados pela própria sondagem (!) - para se pronunciam sobre questões internas do PSD (e diria o mesmo sobre qualquer outro partido) - mantenho integralmente. O Ricardo Oliveira não percebeu que não falei nem da sondagem que tentou apurar as opções de voto nem da opinião destes sobre se João Jardim mentiu ou não. Isso são questões que o DN solicitou à Eurosondagem e que foram trabalhadas pela empresa no seu projecto. Em relação às quais nada tenho a dizer. Repito, comentei apenas uma questão em concreto que acredito ser mais do que evidente e tão pacífica que nem vale a pena alimentar polémicas. Que nem fazem o meu timbre.

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