quarta-feira, junho 27, 2012

Sondagem: Relvas devia deixar o Governo

Revela o Expresso que um "estudo da Eurosondagem para o Expresso e SIC revela que portugueses não poupam atuação do ministro adjunto no caso das secretas. Os portugueses não poupam Miguel Relvas. Depois de se saber das pressões sobre uma jornalista do Público e da sua relação com o antigo espião Jorge Silva Carvalho, entendem que o ministro devia deixar o Governo. A remodelação é defendida por quase metade dos inquiridos contra apenas um quarto que entendem que Passos deve manter Relvas no seu Executivo. Aos inquiridos também foi questionado se Passos Coelho deveria manter a liderança dos serviços secretos, ou mudá-la, à luz das polémicas e casos conhecidos. Neste ponto, uma maioria de mais de dois terços defende que o primeiro-ministro afaste, nomeadamente, Júlio Pereira, o atual secretário-geral dos Serviços de Informações da República Portuguesa (SIRP). Além disto, o portugueses defendem ainda que Cavaco Silva tome uma posição pública sobre o caso dos serviços secretos.
Ficha técnica
Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso e SIC, de 7 a 12 de junho de 2012. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,1%; A.M. do Porto - 13,3%; Centro - 29,4%; A.M. de Lisboa - 27,4%; Sul - 9,8%), num total de 1022 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1248 tentativas de entrevistas e, destas, 226 (18,1%) não aceitaram colaborar neste estudo de opinião. Foram validadas 1022 entrevistas, correspondendo a 81,9% das tentativas realizadas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo (Feminino - 51,4%; Masculino - 48,6%) e, no que concerne à faixa etária (dos 18 aos 30 anos - 16,5%; dos 31 aos 59 - 50,6%; com 60 anos ou mais - 32,9%). O erro máximo da amostra é de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social".

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