sexta-feira, abril 27, 2012

Mais de 40 mil professores tentam colocação

Segundo o DN de Lisboa, "mais de 43 mil professores já tentaram a sua sorte para serem colocados o próximo ano letivo. A primeira fase do concurso termina hoje e os números ( 43 078 candidatos) da Direção- Geral dos Recursos Humanos da Educação ( DGRHE) referem- se a inscrições até às 12.55 de ontem. Há cerca de 50 mil docentes fora dos quadros. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, em que a plataforma informática bloqueou, este ano não houve problemas na inscrição. Apesar de não se terem registado problemas, os números podem ficar aquém do esperado, já que a Federação Nacional dos Professores ( Fenprof) apontava para 50 mil entre desempregados e contratados colocados este ano. Com as mudanças nas regras dos concursos ( que ainda não entram nesta fase) e uma nova plataforma informática, as estruturas sindicais esperavam que surgissem milhares de questões. O que levou a Fenprofa criar “gabinetes” de apoio aos docentes. Mas as dúvidas foram “essencialmente sobre a aplicação informática e como preencher o tempo de serviço e as habilitações”, adiantou ao DN Vítor Miranda, da Fenprof. Isto porque esta é “uma fase simples”, apontou o secretário- geral da Federação Nacional da Educação ( FNE). João Dias da Silva explica que agora “foi praticamente só de inscrição”. Já que a manifestação de preferências das zonas de ensino só é feita em junho. O maior receio dos sindicatos era que a plataforma ficasse em baixo devido ao elevado número de acessos, mas tal nunca chegou a acontecer, apesar do ritmo acelerado a que os professores começaram a inscrever- se. Só na primeira manhã do concurso ( dia 16 de abril) candidataram- se 800 docentes. Nos primeiros quatro dias a DGRHE tinha contabilizado 11 966 candidaturas. Este concurso destina- se a contratados e só no próximo ano serão abertas vagas para as entradas nos quadros, tal como determina a lei atual ( serão de quatro em quatro anos). As regras dos concursos mudaram este ano, mas deve ainda vigorar um modelo de transição, já que a Fenprof pediu negociações suplementares".

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