sábado, setembro 03, 2011

Conselho Regional do PSD-Madeira: concordância com acordo com a "troika"

"O Partido Social Democrata da Madeira concorda com a posição da “troika”, no sentido de dever ser também estabelecido um plano de regularização das finanças públicas para as Regiões Autónomas, salientando que seguirá o determinado pelo Tribunal Constitucional em todas as situações em que possam surgir dúvidas quanto aos Direitos da Região, como no recente caso da sobretaxa sobre o décimo terceiro mês de Natal. Este plano justifica-se devido ao aumento da dívida pública que foi necessário, para evitar que o arquipélago parasse com os roubos que o Governo socialista fez à Madeira em benefício dos cofres de Lisboa e dos Açores. Este plano justifica-se porque os Portugueses da Madeira também partilham dos sacrifícios impostos a todos os Portugueses, apesar de, maioritariamente, sempre se terem assumido oposição ao regime político da Constituição de 1976, que nos trouxe ao desgraçado presente estado de coisas e à tutela estrangeira. Se os sacrifícios são para todos, a recuperação financeira também é para todos por igual. Na Madeira os investimentos estão à vista. No Continente e nos Açores, a maior parte do dinheiro foi para subsídios e despesas de consumo. Este plano justifica-se porque, no campo dos Valores e dos Princípios, a maioria do Povo Madeirense foi sempre Resistência permanente ao socialismo, ao comunismo e à extrema direita. Por outro lado, o PSD/Madeira relembra o compromisso eleitoral Partido a nível nacional, sobre a Zona Franca. E espera que factores ou entidades externas ao Partido não impeçam ao PSD nacional a solidariedade que o PSD Madeira lhe vem manifestando, bem como também espera que o Governo português não ceda a interesses que visam beneficiar as praças concorrentes da Madeira. Finalmente, a população já entendeu que, com o que está em jogo quanto à necessidade do futuro acordo financeiro, não faria sentido qualquer conflito com o Governo da República por razões pontuais, fomentadas pela oposição e pela comunicação social esquerdóide" (ponto 9. das conclusões do Conselho regional do PSD-Madeira hoje realizado)

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