segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Governo elimina 100 cargos de chefia na Segurança Social

Diz a RTP, que cita o Jornal de Negócios, que "o Ministério do Trabalho vai eliminar uma centena de cargos de chefia da Segurança Social já em Março. A medida é justificada pelo ministério de Helena André com a necessidade de cumprir os objectivos de redução da despesa pública constante no Orçamento do Estado. Na forja está ainda a extinção de outros 70 cargos dirigentes, fase que aguarda a entrega de equipamentos sociais do Estado às IPSS. De acordo com o Jornal de Negócios, que avança com a notícia, deverão ser extintos vários lugares de chefia na Direcção-Geral da Segurança Social e no Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. Outros 70 cargos dirigentes estarão ainda em vias de extinção.No âmbito das medidas decididas pela ministra do Trabalho, têm fim marcado o lugar de sub-director da Direcção-Geral de Segurança Social, o de vogal do conselho directivo do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e outros 100 cargos do Instituto de Segurança Social. No total são 170 cargos dirigentes, cem dos quais desaparecem já em Março. A notícia surge depois de no início do mês o Ministério das Finanças ter dado uma clara indicação de que pretendia reduzir o número e os níveis de remuneração dos dirigentes da máquina do Estado. Uma nota do Ministério do Trabalho a que o Jornal de Negócios teve acesso concretiza as intenções da equipa de Teixeira dos Santos, apontando que, “em cumprimento dos objectivos do Orçamento do Estado para 2011, vão ser extintos, de imediato, um lugar de subdiretor-geral na Direcção-Geral da Segurança Social, um lugar de vogal no Conselho Directivo do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e 100 cargos dirigentes no âmbito do Instituto da Segurança Social”. Numa medida que visa continuar "a redução de gorduras", os restantes 70 cargos dirigentes na forja para a eliminação aguardam o plano de entrega de equipamentos sociais geridos pelo Estado a IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) e integração noutros serviços públicos locais de atendimento de menor dimensão. Fica por definir de que forma serão custeados estes últimos 70 cargos, cujos salários poderão continuar a sair em parte dos cofres públicos. O Jornal de Negócios lembra que no âmbito do PRACE (Programa de Re-estruturação da Administração Central do Estado) 125 lugares de direcção haviam já sido eliminados em 2006 no Ministério do Trabalho. Acrescenta o jornal que entre 2005 e 2010 a despesa com pessoal na Segurança Social caiu cerca de sete por cento, muito por conta da redução em 18 por cento do número de funcionários do Instituto da Segurança Social".

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