segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Colelho: afinal parece que eu tinha razão...

O jornalista do Publico Tolentino Nóbrega confirma hoje neste jornal que o Partido Humanista será a chamada "nova barriga de aluguer" de José Manuel Coelho que deste modo vai abandonar o PND. O facto é que este blogue, se todos se lembram, já tinha dado conta disso há alguns dias. Mas claro, uma coisa são blogues de políticos, outra cosia são as fontes de informação jornalísticas. Só que pode haver políticos que por terem sido jornalistas, separam o trigo-do-joio e não costumam brincar com coisas sérias, separando a especulação do que são factos, pelo menos informações que lhes chegam de fontes que entendem fidedignas. Só isso. sem pretenciosismos da minha parte. A notícia do Público de hoje diz: "O Partido Humanista será a nova "barriga de aluguer" de José Manuel Coelho, pela qual se candidatará nas eleições regionais de Outubro. A transferência do ex-candidato presidencial do PND para o novo partido sem representação na região será anunciada a 8 de Março e poderá determinar a sua saída do Parlamento madeirense antes do fim da legislatura. A comissão parlamentar de regimento e mandatos da ALM pronunciou-se favoravelmente pela retirada da imunidade a Coelho para que responda em dois processos movidos por Jardim e pelo vice-presidente, João Cunha Silva, devendo a decisão final ser tomada, por votação secreta, em plenário da segunda semana de Março. Nos dois casos estão em causa declarações de Coelho antes de substituir o líder regional do PND, Baltazar Aguiar, no Parlamento. Jardim apresentou queixa contra Coelho por ter acusado o PSD, e contra o director da RTP-Madeira pela divulgação, de envolvimento no negócio da Quinta Escuna, em Santa Cruz, antiga propriedade da Fundação Social-Democrata adquirida pela câmara para aí instalar serviços. A queixa de Cunha Silva relaciona-se com a publicação no jornal satírico Garajau, de que Coelho é director, de um artigo com o título "O tiranete da Calheta", considerado difamatório pelo governante.Sobre os outros dois processos, a comissão optou por não propor o levantamento da imunidade por estarem em causa declarações proferidas como deputado na assembleia ou no período em que exercia estas funções. Uma das queixas é do juiz Jorge Almeida da Silva, visado numa intervenção de Coelho contra a proximidade ao poder regional, e a segunda de uma magistrada por um artigo do Garajau sobre o arquivamento da investigação a empresas do sector portuário que facturava milhões por serviços inexistentes".

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