terça-feira, outubro 12, 2010

Recordando as declarações de Sócrates sobre aumento de impostos e recuperação da economia

·“A principal preocupação da política económica do Governo é a recuperação económica e o emprego. Nesse sentido, não é compaginável com esses dois objectivos um aumento de impostos. (…) Não haverá aumento de impostos, porque a prioridade deste Orçamento e dos próximos tempos será sem dúvida o crescimento económico e o emprego. Pelo contrário, se o Governo tivesse margem, a sua política até seria no sentido de diminuir os impostos.” 24/11/2009
·IVA para 23% e criação de um novo imposto para o sector financeiro. 29/09/2010
·“Vamos fazer uma consolidação orçamental baseada na redução da despesa, não no aumento dos impostos, porque isso seria negativo para a nossa economia.” 02/02/2010
·“Não há aumentos de impostos a não ser com uma excepção: vão ser taxados com 45 por cento os portugueses que têm rendimentos acima de 150 mil euros. Mais fácil seria aumentar impostos, mas isso prejudicaria a nossa economia.” 09/03/2010
·“O Governo não tem nenhuma intenção de aumentar impostos.” 16/04/2010
·“O Governo vai cumprir o PEC [I]. A senhora deputada vê lá o aumento do IVA? Não vê.” 30/04/2010
·"Portugal registou o maior crescimento económico da Europa no primeiro trimestre deste ano [1,7 por cento]. Foi o primeiro país a sair da condição de recessão técnica e o que melhor resistiu à crise". 12/05/2010
·“Estas medidas que agora [PEC II] aprovámos são indispensáveis e não necessárias. Indispensáveis e necessárias à confiança da credibilidade da economia portuguesa e para se assegurar o financiamento da economia portuguesa, mas também para defender toda a zona euro”. 13/05/2010
·O aumento de impostos [previsto nas medidas aprovadas] é suficiente para os objectivos orçamentais”, tanto deste ano como de 2011. 04/06/2010
·“Temos agora sinais bem claros, ao longo destes últimos meses, de que o crescimento do desemprego abrandou [10,9 por cento em Maio, um novo recorde]. Tenho bem consciência de que estes meses de Verão, que se seguem ao crescimento económico verificado no primeiro trimestre, constituirão meses de abrandamento do crescimento desemprego.” 02/07/2010
·"[INE anuncia crescimento económico de 0,2% face aos três primeiros meses do ano, e 1,4% face ao mesmo período de 2009] É um número que nos coloca numa situação de crescimento neste semestre que é quase o dobro do que o Governo tinha previsto no início do ano" e que consiste num "sinal de grande encorajamento e confiança para a recuperação da economia portuguesa". 13/08/2010
·“Nestes seis meses, o crescimento da economia foi o dobro do previsto pelo Governo no início do ano. Entre Janeiro e Junho, a nossa economia cresceu 1,4 por cento, face às estimativas de 0,7 por cento para o ano inteiro.” 24/08/2010
·“Caso se vier a revelar a necessidade de aumentar impostos, se isso for mais justo do que reduzir despesa... Nós vamos reduzir a despesa em áreas muito significativas, mas não aceito a ideia de que tudo deve ser feito apenas à custa da redução da despesa, excluindo outras opções políticas." 24/09/2010
·Anuncia conjunto vasto de medidas que incluem, entre outras, redução de 5% da despesa total com salários em todo o sector público sobre os vencimentos superiores a 1500 euros mensais, congelamento das progressões e promoções na função pública, e de todas as pensões durante 2011, eliminação da possibilidade de acumulação de vencimentos públicos com pensões , redução em 20% com RSI, aumento da taxa de IVA para 23% e criação de um novo imposto para o sector
financeiro. 29/09/2010" (fonte: Publico)

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