segunda-feira, outubro 25, 2010

Dívidas da CP e Refer não param de aumentar

Sabia que "as dívidas da CP e Refer não param de aumentar. Em 1996, o buraco da CP era de cerca de 2,2 mil milhões de euros, altura em que geria a operação, linhas e estações. Passados 14 anos, as dívidas já chegam perto de 9 mil milhões de euros, que advém da divisão das duas ferroviárias: Refer (5,5 mil milhões) e a CP (3,3 mil milhões). De acordo com o «Correio da Manhã» há outro factor que preocupa: há actualmente gestores nestas empresas públicas que ganham mais do que deputados portugueses e, inclusivamente, auferem mais do que os próprios presidentes. São empresas que estão cada vez mais «dependentes dos empréstimos» para garantir o seu bom funcionamento. Aliás, tiveram problemas em aceitar os limites do endividamento fixados este ano pelo Executivo de Sócrates.
CP empregava 13 mil pessoas em 1996
Os altos níveis de endividamento acabam por obrigar o Estado a dar garantias de pagamento às instituições de crédito, sempre que se impõe um novo empréstimo. Em 2009, o «stock» de garantias que foi acordado à CP chegava aos 1,2 mil milhões de euros e o da Refer tocava os 3,6 mil milhões de euros. Recorde-se que só a CP, em 1996, empregava cerca de 13 mil pessoas. Depois foi dividida para facilitar a chegada de operadores privados (como a Fertagus e a Takargo). O ano passado, as duas empresas davam trabalho a 6.800 portugueses".

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