terça-feira, outubro 12, 2010

Portugal teve a quinta maior taxa de desemprego da OCDE

Escreve o Publico que "a taxa de desemprego em Portugal em Agosto foi a quinta mais elevada no conjunto dos 24 países da OCDE com dados disponíveis, tendo recuado ligeiramente para 10,7 por cento. A taxa de desemprego em Portugal recuou 0,1 pontos percentuais de Julho para Agosto, para os 10,7 por cento, conforme o Eurostat divulgara já no dia 1 deste mês, estando 0,5 pontos percentuais acima do valor de Agosto de 2009. Este recuo é simultâneo à queda de um lugar na lista dos países com maior desemprego, de quarto em Julho para quinto em Agosto. A média para o conjunto da OCDE reduziu-se também em 0,1 pontos percentuais, situando-se em Agosto nos 8,5 por cento, enquanto na média das sete maiores economias da OCDE o valor continua nos 8,2 por cento, que vem a registar desde Junho.Esta taxa para o conjunto da OCDE representa cerca de 45,5 milhões de desempregados, mais 13,4 milhões do que em Julho de 2008. De acordo com os dados hoje divulgados hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a taxa de desemprego de Portugal estava em Agosto em igual nível ao registado em Março deste ano, e acumula agora dois meses de quedas, após ter atingido máximos históricos de 11 por cento, em Maio e Junho deste ano. A taxa registada em Portugal por ficou acima das médias estimadas para o conjunto dos países da OCDE, das suas sete maiores economias, e tanto da União Europeia como da zona euro. A Espanha continuou em Agosto a registar a taxa de desemprego mais elevada (20,5 por cento), seguida da Eslováquia (14,6 por cento), da Irlanda (13,9 por cento), da Hungria (10,9 por cento). A taxa de desemprego espanhola registou mesmo um novo aumento, continuando a sucessão de máximos, sendo que no início de Março se situava nos 19,5 por cento. O desemprego na União Europeia continua estável nos 9,6 por cento (valor dos últimos seis meses, e dos dois primeiros trimestres completos), com a zona euro a ver também a sua taxa a estabilizar desde Maio, em 10,1 por cento”.

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