Jornalismo sério, isento e equidistante, sem o espectáculo asqueroso que hoje tivemos todos oportunidade de assistir na conferência de imprensa, em directo (!) do Ministro das Finanças, é isto. Não é preciso ser um labe-botas, nem preocupar-se com a carinha de sono do secretário de estado (que nos outros 365 dias deve sair cedo e deitar-se a tempo e horas...), nem elogiar medidas de um governo que anuncia medidas de austeridade para os portugueses, que os jornalistas se conseguem impor ou ganham credibilidade e respeito. Podem fazer os negócios que quiserem, garantir os tachos que têm ou lutar pelos que ambicionam, poder realizar programas de televisão com os imprescindíveis suportes publicitários. Mas não pisem o risco e entregues as carteiras profissionais. É por isso que eu acredito que todas estas situações seriam matéria para uma investigação por parte de entidades credíveis que deveriam fazer tudo lhes fosse possível para denunciarem o que se passa a um certo nível. Para mim continuo a ter, alem de Perez Metelo, em José Gomes Ferreira, exemplos de jornalismo sério, respeitado e credível na complicada área da economia e das finanças. Dúvidas? Basta que oiçam José Gomes Ferreira, depois da conferência de imprensa do ministro.
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