Diz a SIC que "o Ministério das Finanças já divulgou a tabela com os cortes dos salários da Função Pública que foi hoje apresentada aos sindicatos. A redução média é de cinco por cento, mas varia por escalões. O primeiro escalão a sofrer um corte é o dos trabalhadores com um ordenado de 1.550 euros brutos. Ficam a ganhar menos 3,5 por cento. O escalão mais alto, acima de 4.200 euros, terá um corte de dez por cento. Estão neste escalão tanto José Sócrates como Cavaco Silva. De acordo com o documento, a norma da redução remuneratória assegura uma diminuição global de 5 por cento na despesa com remunerações, conforme o Governo anunciou há cerca de uma semana. A redução remuneratória, que é conjugada com o impedimento de quaisquer valorizações remuneratórias e com o congelamento de admissões, incide sobre as remunerações totais ilíquidas superiores a 1500 euros e vai variar entre os 3,5 e os 10 por cento, consoante o valor do salário. Não são considerados para o cálculo das remunerações totais ilíquidas o subsídio de refeição, as ajudas de custo, os subsídios de transporte e o reembolso de despesas. Aos subsídios, suplementos remuneratórios, gratificações e outras prestações pecuniárias sobre os quais não incida desconto para a Caixa Geral de Aposentações ou para a Segurança Social vai ser aplicada uma redução autónoma de 10 por cento. Vão ser sujeitas a redução as remunerações dos titulares de cargos políticos e de órgãos independentes, dos juízes e magistrados, de membros do Governo, de dirigentes e gestores públicos, dos trabalhadores de institutos de regime geral ou especial, de empresas públicas de capital maioritariamente público, dos militares, de membros de gabinetes e de trabalhadores da administração central, regional e local, de órgãos de gestão e de gabinetes de apoio, de fundações públicas e de todos os estabelecimentos públicos. No caso dos cargos políticos, dos gestores públicos e equiparados, dos membros das Casas Civil e Militar do Presidente da República, dos gabinetes dos membros do Governo e dos governos regionais e dos gabinetes de apoio dos presidentes e vereadores de câmaras municipais e dos governos civis, esta redução vai ser acumulada com a redução de 5 por cento que tinha sido decidida anteriormente, no âmbito de outras medidas de contenção da despesa"
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