Segundo a SIC, "os trabalhadores de Autoeuropa chegaram a acordo com a administração da empresa para um aumento salarial de 3,9 por cento para os próximos dois anos, no âmbito de um novo acordo pré-acordo laboral, foi hoje anunciado. Entretanto, o Ministro da Economia defendeu que o acordo com a fábrica de Palmela é um sinal positivo para a economia."Foi um acordo complicado. Começámos a negociar em agosto com reuniões constantes nas últimas duas semanas com mais de duas/três horas em cada uma delas", disse à Lusa António Chora, coordenador da Comissão de Trabalhadores. António Chora adiantou à Lusa que a Comissão de Trabalhadores vai ouvir a opinião dos funcionários da empresa no dia 2 de novembro e proceder à votação do pré-acordo laboral a 4 de novembro, mas escusou-se a fazer qualquer prognóstico, embora admita que não prevê dificuldades na aprovação do documento. "Penso que não, pelos comentários que temos ouvido por parte de alguns trabalhadores, mas não fazemos vaticínios antes do jogo, em situação nenhuma", disse António Chora, recordando que já houve um pré-acordo laboral que acabou por ser rejeitado.
Regalias constantes no pré-acordo laboral
Além do aumento salarial de 3,9 por cento para os próximos dois anos, os trabalhadores da Autoeuropa vão também beneficiar:
- de um aumento de 5 por cento no subsídio de transporte;
- da possibilidade de gozarem 25 dias de férias, desde que não tenham mais do que dez dias de faltas justificadas (antes eram apenas três);
- ausências de nojo e de maternidade;
- um prémio de 500 euros;
- benefícios na aquisição de veículos da marca.
O pré-acordo laboral também consagra a manutenção das condições de flexibilidade laboral que já constavam do anterior acordo de empresa.
Contratos e despedimento colectivo
No âmbito do acordo agora alcançado com a Comissão de Trabalhadores, a Volkswagen Autoeuropa compromete-se ainda a converter contratos temporários em permanentes, tendo presente a situação do mercado e os indicadores internos, bem como a não fazer nenhum processo de despedimento coletivo até 30 de Dezembro de 2012. Caso seja aprovado pelos trabalhadores, o novo acordo laboral da Autoeuropa deverá vigorar até setembro de 2012.
Acordo é "sinal positivo" para a economia
O ministro da Economia considerou que o pré-acordo estabelecido hoje entre a Autoeuropa e os seus trabalhadores é um sinal positivo para a economia portuguesa e pode servir de exemplo para outras empresas do setor privado. "Este pré-acordo é um sinal muito positivo para a economia portuguesa porque estamos a falar de uma empresa de referência no nosso país, que trabalha numa área de enorme competitividade", disse Vieira da Silva à agência Lusa. O governante salientou que o acordo mostra que "existem possibilidades, mesmo nestes anos difíceis que estamos a atravessar, de desenvolver no nosso país experiências de diálogo social e de reforço de competitividade, que se traduzem em melhorias das condições sociais dos trabalhadores dessas empresas".
"Autoeuropa, um exemplo a seguir"
Regalias constantes no pré-acordo laboral
Além do aumento salarial de 3,9 por cento para os próximos dois anos, os trabalhadores da Autoeuropa vão também beneficiar:
- de um aumento de 5 por cento no subsídio de transporte;
- da possibilidade de gozarem 25 dias de férias, desde que não tenham mais do que dez dias de faltas justificadas (antes eram apenas três);
- ausências de nojo e de maternidade;
- um prémio de 500 euros;
- benefícios na aquisição de veículos da marca.
O pré-acordo laboral também consagra a manutenção das condições de flexibilidade laboral que já constavam do anterior acordo de empresa.
Contratos e despedimento colectivo
No âmbito do acordo agora alcançado com a Comissão de Trabalhadores, a Volkswagen Autoeuropa compromete-se ainda a converter contratos temporários em permanentes, tendo presente a situação do mercado e os indicadores internos, bem como a não fazer nenhum processo de despedimento coletivo até 30 de Dezembro de 2012. Caso seja aprovado pelos trabalhadores, o novo acordo laboral da Autoeuropa deverá vigorar até setembro de 2012.
Acordo é "sinal positivo" para a economia
O ministro da Economia considerou que o pré-acordo estabelecido hoje entre a Autoeuropa e os seus trabalhadores é um sinal positivo para a economia portuguesa e pode servir de exemplo para outras empresas do setor privado. "Este pré-acordo é um sinal muito positivo para a economia portuguesa porque estamos a falar de uma empresa de referência no nosso país, que trabalha numa área de enorme competitividade", disse Vieira da Silva à agência Lusa. O governante salientou que o acordo mostra que "existem possibilidades, mesmo nestes anos difíceis que estamos a atravessar, de desenvolver no nosso país experiências de diálogo social e de reforço de competitividade, que se traduzem em melhorias das condições sociais dos trabalhadores dessas empresas".
"Autoeuropa, um exemplo a seguir"
Vieira da Silva considerou que o exemplo da Autoeuropa poderá vir a ser seguido por outras empresas do setor privado que tenham condições para isso. "Outras empresas do setor privado, que estão igualmente a atravessar momentos positivos poderão ter politicas mais favoráveis enquanto noutras atividades isso não é possível", afirmou.Vieira da Silva disse ainda que a situação do setor privado "é muito distinta" da do Estado, porque "os problemas do Estado são de outra natureza e a flexibilidade da administração pública também é de outra natureza", disse acrescentando que desta vez o Governo teve de optar por um mecanismo que está anunciado no Orçamento do Estado. Lembrou ainda que o que "a Autoeuropa fez hoje foi confirmar a aposta nos mecanismos de flexibilidade, que são próprios das empresas privadas" apostando ao mesmo tempo "numa politica salarial positiva".
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