Conheço o Zé Câmara, gestor do DN do Funchal, há muitos anos, destes os tempos do Liceu, provavelmente os mesmos que conheço o Luís Calisto, também desse saudoso Liceu Jaime Moniz e dois seus futebóis e equipas representativas. Conheço o Ricardo Oliveira mais recentemente, bem como o Agostinho Silva com quem sempre mantive uma relação de amizade pessoal que considero intocável. Uma vez mais recomendo-lhes que, socorrendo-se da habilidade, do pragmatismo e do realismo, viabilizem a abertura de pontes de diálogo, tendo presente que as relações com o primeiro-ministro e o governo central são o exemplo mais recente do que acabo de afirmar, de que é possível construir pontes onde aparentemente há divisão. E recomendo-o não para andar armado em piroso “cavalo-de-corridas” – não brinco com questões demasiado sérias - mas porque acho que o DN do Funchal deve encontrar condições para ultrapassar dificuldades que tenha neste momento. Faço-o não só porque fui jornalista, colega de todos os que hoje ocupam funções de responsabilidade no DN local, mas porque acho lamentável que qualquer desfecho que não esse, seja imaginável. E quando se chega a uma situação destas, não há tempo a perder. O desafio está lançado.
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