Lendo hoje o DN do Funchal, a propósito da pretensa polémica sobre os crucifixos nas escolas da Região, registei a posição assumida pelo líder do PS loca, mesmo que a tenha estranhado. Porque o habitual nos socialistas locais é que estejam sempre contra tudo o que o Governo Regional decide, e ainda de forma mais acentuada quando se trata de Alberto João Jardim a decidir. A notícia aqui fica mas os que ainda não acreditam: "A decisão de manter os crucifixos nas escolas da Madeira é para manter e ponto final. Depois de ter emitido um despacho a autorizar as instituições públicas de ensino na Região Autónoma a continuar a exibir as cruzes nas zonas públicas e nas salas de aula, não alinhando naquilo que Alberto João Jardim considera de "euroesclerose", a Associação República e Laicidade veio a terreno reclamar que este era um atentado à Constituição. Ontem à tarde, quando questionado sobre as reacções, o presidente do Governo Regional da Madeira foi peremptório: "É assim e não há mais conversa". Mesmo perante a insistência dos jornalistas, o governante não deu margem para dúvidas: "É assim e não há mais conversa, vamos adiante". Também ontem o presidente do PS-Madeira diz que "assina por baixo" da medida do Governo PSD. Jacinto Serrão lembra que "o Estado é laico, mas a sociedade não" e, por isso, "nós estamos numa sociedade fortemente religiosa e maioritariamente católica, pelo que a decisão do presidente do Governo está ajustada à convicção da maioria esmagadora da sociedade madeirense". Recordo que Jardim decidiu e bem manter os crucifixos nas escolas e que se deve estar a borrifar para tomadas de posição ridículas de organizações que por aí andam.
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