Garante a Agência Financeira que "o crédito malparado atingiu um novo recorde e está cada vez mais próximo dos 4 mil milhões de euros. No final de Maio, a cobrança duvidosa entre particulares atingia os 3.985 milhões de euros, mais 30 milhões que em Abril e mais 535 milhões que há um ano. Dados do Banco de Portugal que constam do Boletim Estatístico mostram que a única queda registada foi na habitação, onde o malparado recuou 4 milhões de euros num mês, para 1.926 milhões, a primeira descida em cinco meses. Face ao homólogo, no entanto, verifica-se um aumento de 158 milhões. No crédito ao consumo, o malparado aumentou 21 milhões num mês e 209 milhões num ano, situando-se agora nos 1.150 milhões de euros. Também no crédito para outros fins há um aumento, de quatro milhões em termos mensais e de 159 milhões em termos homólogos. Neste segmento, os bancos têm dificuldades em recuperar 900 milhões de euros. Os valores dos empréstimos concedidos não param, no entanto, de aumentar. No fim de Maio estavam emprestados 139.882 milhões de euros aos particulares, dos quais 111.800 milhões em crédito à habitação, 15.822 milhões em crédito ao consumo e 12.260 milhões em crédito para outros fins. Ou seja, num mês foram emprestados mais 448 milhões e, em apenas um ano, mais 6.148 milhões de euros".
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