segunda-feira, junho 28, 2010

Sondagem dá 47,7 por cento de intenções de voto a partido de Passos Coelho

Segundo foi noticiado no fim de semana no DN de Lisboa, "a tendência de subida do PSD confirma-se numa sondagem realizada pela Marktest para a TSF e para o Diário Económico, tornada pública ontem à noite. Neste estudo é clara a vantagem dada pelos portugueses ao partido liderado por Pedro Passos Coelho, com 47,7% das intenções de voto. Por outro lado, o Partido Socialista está , cada vez mais, numa trajectória de sentido inverso. Continua a descer, atingindo agora um valor nunca antes visto, com 24,1% dos votos dos inquiridos. O Bloco de Esquerda está em 3.º lugar nas intenções de voto dos portugueses (8,9%), seguindo-se o CDS-PP (6,9%) e a CDU (PCP/Verdes) (6,0%). A par com esta 'queda' do PS encontra-se a imagem do Presidente da República. Num mês, a popularidade de Cavaco Silva diminuiu de 60,7% para 55,1%. E quando comparada com os valores homólogos do ano anterior, a queda é ainda maior, visto que, em Junho de 2009, 68,3% dos inquiridos consideram a imagem do Chefe do Estado positiva. Este barómetro político estudou também a imagem do primeiro-ministro e de todos os líderes dos partidos. E, conforme foi apurado, num mês, todos eles 'perderam pontos', mesmo Passos Coelho contrariando a subida do seu partido". Sobre este assunto, a jornalista do Publico Leonete Botelho escreve que "não há eleições à vista mas o PSD já dá como certo que, mais cedo ou mais tarde, irá liderar o Governo. "E, quando isso acontecer, mesmo com maioria absoluta, contamos com o CDS e com o dr. Paulo Portas", afirmou ao PÚBLICO o secretário-geral do partido, Miguel Relvas. Uma sondagem da Marktest que hoje é revelada dá ao PSD 47,7 por cento das intenções de voto, quase o dobro das declaradas para o PS (e apenas 6,9 para o CDS), mas Miguel Relvas não se deixa iludir. "As sondagens são como o vento, vão e vêm, não são uma referência", diz, embora não esconda que prefere "estar em primeiro". Ainda assim, quando questionado sobre este estudo de opinião, Relvas afirma logo que "há um novo tempo a começar". As declarações de Relvas não têm um calendário, apenas uma certeza: "Este Governo e o seu projecto estão fora do tempo e começam a ser uma carta fora do baralho". E isso, acrescenta, porque se trata de "um Governo muito vaidoso, frio e insensível aos problemas das pessoas". Por isso, começa a fazer sentido pensar no que se segue. "O PSD não está cá só para ser Governo, mas para assumir uma política de reforma", garante este dirigente. E acrescenta: "Com Pedro Passos Coelho, o partido não quer ser uma mera alternativa igual ao PS, mas construir um projecto não-socialista para Portugal". Mais uma pista sobre as alterações à Constituição que estão a preparar. Relvas recorre à gravidade da situação do país para apelar à união e à "esperança". "A situação do país é muito delicada, exige muita credibilidade, muita transparência e muita seriedade", diagnostica Miguel Relvas, defendendo que "Portugal não pode voltar a ter um projecto e um Governo que falhe". Nesse sentido, este dirigente garante que o PSD "está a afirmar o seu caminho reformista", e como as reformas "devem ser feitas com o envolvimento dos portugueses", fala num Governo que "tenha condições para fazer uma coligação com o país". E com alguns sectores em particular: "Os novos protagonistas da sociedade e também aqueles com quem já contámos no passado", como o CDS e Paulo Portas. Mas nem só para a direita olha este PSD. Relvas diz que o seu partido está também a trabalhar para alargar os seus horizontes a vários sectores "à direita e à esquerda", identificando entre estes últimos sobretudo os da área cultural. "Não temos preconceitos à esquerda", sublinha, acrescentando que a cultura é hoje "uma prioridade" para os sociais-democratas. Como se já estivesse em campanha, o secretário-geral do PSD afirma que o líder do partido é hoje "um referencial de responsabilidade e seriedade". "A sua atitude na oposição é uma demonstração do que vai ser Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro", sublinha. E regressa às sondagens para afirmar que, se fosse por elas, "o PSD não tinha feito o percurso que fez neste últimos dois meses".

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