segunda-feira, junho 28, 2010

Portugal produz 51 litros de vinho per capita

O Instituto Nacional de Estatística (INE) contabiliza, em 2008, uma produção vinícola total de 5,411,522 hectolitros em Portugal. Estes números equivalem a uma média de 51 litros por habitante. Tendo em conta a qualidade do vinho, 36.1% da produção é VQPRD (Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada), 26.1% Vinho de Mesa, 23.8% Vinho Regional e 14.0% VLQPRD (Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada). No concelho de Torres Vedras observou-se o maior volume de produção vinícola, com 310 mil hl, 5.7% do total nacional. Almeirim é o segundo concelho com maior volume de produção, 214 mil hl (4.0% do total) e Reguengos de Monsaraz o terceiro, também com 214 mil hl (4.0% do total). Alijó (197 mil hl) e Alenquer (194 mil hl) completam a lista dos cinco concelhos com maior produção vinícola declarada expressa em mosto. No mapa vemos que toda a região do Douro, tal como a região Oeste e o Alentejo se apresentam com valores acima da média nacional. Em 58 concelhos não há registos deste tipo de produção.

São João da Pesqueira é o concelho que apresenta maior volume de produção vinícola per capita, pois os 184 mil hl que produz equivalem a 2303 litros por habitante. Em Reguengos de Monsaraz (1854 hl per capita), Redondo (1727 hl per capita), Santa Marta de Penaguião (1582 hl per capita) e Alijó (1461 hl per capita) também se observam valores muito acima da média nacional. Esta análise foi realizada com o sistema de geomarketing Sales Index , cuja filosofia é fornecer aos utilizadores todas as ferramentas necessárias à realização de análises de caracterização regional e do poder de compra do país. Para além das variáveis de caracterização concelhia (recolhidas junto de fontes oficiais), o sistema disponibiliza também um conjunto de índices que permitem não apenas visualizar como as variáveis se relacionam entre si, mas também fazer comparações entre os diversos concelhos do país. Paralelamente, as suas funcionalidades permitem um vasto leque de aplicações de rentabilização da informação de base e de sustentação de estratégias de desenvolvimento local. É hoje utilizado sobretudo para análise de redes de venda e distribuição, definição de objectivos de venda regionais, análise do potencial concelhio ou definição de novas localizações, entre muitas outras análises de geomarketing". (fonte: Marktest.com, Junho de 2010)

Sem comentários: