Segundo o Jornal de Negócios, num texto da jornalista Marlene Carriço, "o CDS/PP apresenta hoje uma nova proposta sobre a Lei das Finanças Regionais para ultrapassar mais uma barreira à negociação do Orçamento do Estado para 2010. A notícia é avançada pela edição de hoje do “Diário de Notícias”. Um entendimento entre o Governo e o CDS/PP na negociação do Orçamento do Estado para 2010 parece estar cada vez mais certo. Depois da convergência na questão do Pagamento Especial por Conta (PEC), com o partido de Paulo Portas e o Governo a admitirem a redução do imposto, poderá ser a vez de se chegar a uma aproximação sobre a Lei das Finanças Regionais. Segundo o DN, os centristas estiveram ontem à noite a preparar as alterações à proposta das finanças regionais, que o primeiro-ministro já garantiu não deixar cair. A edição de hoje do “Diário Económico”, dá também conta de que o Governo quer incluir no OE a possibilidade de as dívidas do Estado às empresas serem anuladas sempre que estas entrem em incumprimento e não paguem os seus impostos ao Fisco. Uma das propostas do CDS/PP.Há contudo duas questões por acertar: os benefícios fiscais para famílias com mais filhos e o aumento das pensões mais baixas por via da fiscalização "às fraudes no Rendimento Mínimo". Estas podem aliás ficar resolvidas já na reunião de hoje, onde serão abordadas também as áreas da segurança e da agricultura. Quem não está a gostar de assistir a este namoro são os social-democratas. Ao DN, o deputado Guilherme Silva disse que “o CDS anda a roer a corda, porque quer o protagonismo nacional da negociação do Orçamento”. O PSD já se tinha aliás mostrado perplexo com a intransigência do Governo em relação ao PEC.Ontem à RTP, o dirigente socialista António Vitorino assumiu a preferência do Governo pelo CDS/PP. "O CDS portou-se como um partido coeso, o PSD tem divisões nesta matéria", disse Vitorino, relembrando as reservas levantadas por Pacheco Pereira sobre a negociação.Ainda hoje o Governo vai marcar uma nova reunião com o PSD, com quem não descarta também chegar a um acordo".
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