sábado, janeiro 16, 2010

Aviação: Lisboa reclama base aérea de lowcost

Com este título, refere o Expresso de hoje que "a crise em 2009 deixou marcas em Lisboa e os hotéis de cinco estrelas sofreram a maior machadada. No acumulado do ano, as quebras ultrapassaram 30% no rendimento por quarto disponível (Revpar), que se cifrou em ¤29,3, menos do que os ¤32 dos hotéis de quatro estrelas.“A acessibilidade aérea continua a ser o factor que mais encarece o destino Lisboa”, frisa Vítor Costa, director-geral do Turismo de Lisboa. “Na hotelaria, já não se consegue esticar a corda, não há margem para os preços descerem mais”. Em 2010, o cavalo-de-batalha do Turismo de Lisboa vai ser o transporte aéreo. “Sabemos que a Easyjet tem interesse em ter uma base em Lisboa e que a Ryanair também quer voar para cá”, refere Vítor Costa. “Porto e Faro vão agora ter bases de companhias low cost, e não o conseguiram sem grandes investimentos do Turismo de Portugal e da ANA. Achamos muito bem, mas queremos ter igual”. Lembrando que a TAP cortou 110 frequências na operação de Inverno “e mesmo contando com as rotas que lançou, o saldo é de menos 80 frequências”, o responsável do Turismo de Lisboa sustenta que atrair uma base de low cost passou a ser uma prioridade. “Há condições para que o Terminal 2 do aeroporto tenha essa vocação”, sublinha. “Há opções no aeroporto que vemos arrastarem-se sem definição, e estão a afectar directamente o sector do turismo. O que é que vai acontecer ao Terminal 2? Vão fechá-lo?”.
Vítor Costa alerta que Lisboa está a perder competitividade e é preciso actuar já. “O preço vai ser o factor mais decisivo para o turismo nos próximos anos. As pessoas continuam a querer viajar, só que mais barato”. Lisboa tem a particularidade de ter vinte hotéis de cinco estrelas, mais que Madrid, Amesterdão ou Viena. “A luz vermelha está a acender-se no segmento superior da hotelaria, e não podemos chegar ao sinal de alarme, com situações de encerramento
”.

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