O que são?
Paraísos fiscais são regiões ou países onde a tributação é mais favorável e onde há regras de sigilo que podem servir certas práticas criminosas. Em 2000, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) elaborou um lista negra de 38 casos que não partilhavam informação. 35 já fizeram acordos de transparência e saíram da lista. Apenas ficaram o Liechtenstein, Mónaco e Andorra. Em Portugal, as Finanças têm uma lista com 83 nomes de países que merecem tratamento fiscal diferenciado.
Os destinos mais procurados
As ilhas Caimão são, de longe, o paraíso fiscal mais usado pelos portugueses. As ilhas do canal da Mancha e as Virgens Britânicas também estão entre as preferidas
CAIMÃO Há quem diga que já passaram de moda. Mas é nestas ilhas das Caraíbas, independentes da Jamaica desde 1963, que os portugueses têm a maior parte do dinheiro que investem em paraísos fiscais. No final de 2006 estavam lá mais de 16 mil milhões de dólares. A maior fatia pertencia a particulares. A maioria dos grandes bancos mundiais estão representados no arquipélago
JERSEY É uma das ilhas do canal da Mancha e há muito conhecida como paraíso fiscal. Os portugueses tinham lá investidos mais de 5100 milhões de dólares no final de 2006. Em 1997 não eram mais de 125 milhões. Por menos de 2000 euros é possível suportar uma empresa durante um ano, já incluindo a taxa plana de imposto («flat rate»)
ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS Tem apenas 22 mil habitantes e é uma das regiões mais prósperas das Caraíbas. Mais de metade das receitas do Estado vêm das sociedades «offshores». As empresas e famílias portuguesas tinham lá 1356 milhões de dólares
ANTILHAS HOLANDESAS Também localizadas nas Caraíbas, com uma economia onde, além dos serviços financeiros, predomina o petróleo e o turismo, tinham activos nacionais investidos num valor superior a 540 milhões de dólares. Os grandes investidores neste paraíso fiscal são os bancos, com um total de 167 milhões de dólares
GUERNSEY É a outra ilha do canal muito procurada pelos portugueses, que lá tinham 287 milhões de dólares em Dezembro de 2006, a maior parte pertencente a bancos (167 milhões), seguidos de seguradoras (93 milhões) e particulares (59 milhões). O custo de criar e manter uma empresa é semelhante ao de Jersey: não chega a 1000 euros no primeiro ano, já com impostos
GIBRALTAR Este território britânico no sul de Espanha tem sido alvo de polémicas nos últimos anos por causa de vários casos de lavagem de dinheiro. Madrid quer até que volte à lista negra da OCDE. Os portugueses tinham lá mais de 290 milhões de dólares investidos
BAHAMAS Independente do Reino Unido desde a década de 70, este arquipélago é um dos paraísos fiscais clássicos. Tal como outros das Caraíbas, tem no sector financeiro, no turismo e em alguma pesca as suas principais actividades. O investimento nacional no território ultrapassava 210 milhões de dólares.
BERMUDA Os portugueses tinham 162 milhões de dólares aplicados nestas ilhas, situadas no Atlântico, também conhecidas como Bermudas. Neste território ultramarino britânico, os custos anuais para as empresas são muito superiores aos das ilhas do canal do Mancha
CHIPRE A economia cipriota faz parte da União Europeia, mas tem um regime fiscal mais favorável e, por isso, é dos 83 nomes que faz parte da lista das Finanças. O dinheiro português nesta ilha do mar Egeu não chegava a 90 milhões de dólares há pouco mais de um ano. É um montante que representa uma duplicação em relação ao que se verificava em 1997. (fonte: Expresso)
Paraísos fiscais são regiões ou países onde a tributação é mais favorável e onde há regras de sigilo que podem servir certas práticas criminosas. Em 2000, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) elaborou um lista negra de 38 casos que não partilhavam informação. 35 já fizeram acordos de transparência e saíram da lista. Apenas ficaram o Liechtenstein, Mónaco e Andorra. Em Portugal, as Finanças têm uma lista com 83 nomes de países que merecem tratamento fiscal diferenciado.
Os destinos mais procurados
As ilhas Caimão são, de longe, o paraíso fiscal mais usado pelos portugueses. As ilhas do canal da Mancha e as Virgens Britânicas também estão entre as preferidas
CAIMÃO Há quem diga que já passaram de moda. Mas é nestas ilhas das Caraíbas, independentes da Jamaica desde 1963, que os portugueses têm a maior parte do dinheiro que investem em paraísos fiscais. No final de 2006 estavam lá mais de 16 mil milhões de dólares. A maior fatia pertencia a particulares. A maioria dos grandes bancos mundiais estão representados no arquipélago
JERSEY É uma das ilhas do canal da Mancha e há muito conhecida como paraíso fiscal. Os portugueses tinham lá investidos mais de 5100 milhões de dólares no final de 2006. Em 1997 não eram mais de 125 milhões. Por menos de 2000 euros é possível suportar uma empresa durante um ano, já incluindo a taxa plana de imposto («flat rate»)
ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS Tem apenas 22 mil habitantes e é uma das regiões mais prósperas das Caraíbas. Mais de metade das receitas do Estado vêm das sociedades «offshores». As empresas e famílias portuguesas tinham lá 1356 milhões de dólares
ANTILHAS HOLANDESAS Também localizadas nas Caraíbas, com uma economia onde, além dos serviços financeiros, predomina o petróleo e o turismo, tinham activos nacionais investidos num valor superior a 540 milhões de dólares. Os grandes investidores neste paraíso fiscal são os bancos, com um total de 167 milhões de dólares
GUERNSEY É a outra ilha do canal muito procurada pelos portugueses, que lá tinham 287 milhões de dólares em Dezembro de 2006, a maior parte pertencente a bancos (167 milhões), seguidos de seguradoras (93 milhões) e particulares (59 milhões). O custo de criar e manter uma empresa é semelhante ao de Jersey: não chega a 1000 euros no primeiro ano, já com impostos
GIBRALTAR Este território britânico no sul de Espanha tem sido alvo de polémicas nos últimos anos por causa de vários casos de lavagem de dinheiro. Madrid quer até que volte à lista negra da OCDE. Os portugueses tinham lá mais de 290 milhões de dólares investidos
BAHAMAS Independente do Reino Unido desde a década de 70, este arquipélago é um dos paraísos fiscais clássicos. Tal como outros das Caraíbas, tem no sector financeiro, no turismo e em alguma pesca as suas principais actividades. O investimento nacional no território ultrapassava 210 milhões de dólares.
BERMUDA Os portugueses tinham 162 milhões de dólares aplicados nestas ilhas, situadas no Atlântico, também conhecidas como Bermudas. Neste território ultramarino britânico, os custos anuais para as empresas são muito superiores aos das ilhas do canal do Mancha
CHIPRE A economia cipriota faz parte da União Europeia, mas tem um regime fiscal mais favorável e, por isso, é dos 83 nomes que faz parte da lista das Finanças. O dinheiro português nesta ilha do mar Egeu não chegava a 90 milhões de dólares há pouco mais de um ano. É um montante que representa uma duplicação em relação ao que se verificava em 1997. (fonte: Expresso)
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