Insinua o DN local que interesses imobiliários poderão estar subjacentes a uma "guerra" (nova) entre Marítimo e Nacional por causa da cedência do Estádio dos Barreiros aos primeiros. Alega Rui Alves que "receia que a exploração imobiliária dos terrenos anexos ao Estádio dos Barreiros viabilize financeiramente o futuro do Marítimo, deixando o CD Nacional em desvantagem num eventual cenário sem subvenções públicas. Carlos Pereira, por seu turno, garante que nunca alienará património e que o estádio cedido pelo Governo Regional ao Marítimo nem dispõe de espaço para exploração imobiliária". Diz o jornal que o presidente verde-rubro "não tem qualquer espécie de dúvidas: a cedência define tudo o que está afecto à parte desportiva. Carlos Pereira rejeita qualquer intenção puramente imobiliária, negando que haja espaço para a construção de torres de apartamentos. Se for alterado o "objectivo principal", o Governo Regional poderá exercer o direito de reversão". Quanto ao Nacional acrescenta o DN: "Rui Alves também é directo: enquanto vislumbrar "obsessão imobiliária" em torno dos Barreiros, o Nacional vai posicionar-se contra essa exploração, porque ela deixaria o Marítimo em vantagem num quadro sem subvenções públicas. De resto, até concede que, para o erário público, a remodelação do Estádio dos Barreiros "seria vantajosa" se melhorar os balneários, introduzir camarotes e transformar o 'peão'". O que me parece haver é uma tremenda trapalhada e muita especulação e insinuação à mistura, pelo que seria bom que quem tem o poder de decisão - não sei se o Governo Regional, se a Câmara do Funchal - de uma vez por todas definisse as regras do jogo naquela área da cidade.
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