O DN de hoje fez o favor de retirar de um meu artigo de opinião publicado no "JM", uma frase, destacando-a numa das suas rubricas ("Frases comentadas"). O problema é que nestas coisas quando não se publica a frase completa fica no ar a dúvida sobre o que estaria subjacente áquela afirmação. A frase completa foi esta:
"(...) Eu vou dizer-vos uma coisa: quem me dera que os meios de comunicação social conseguissem sobreviver sem estarem colados são poder, político ou económico, sem dependerem de verbas oficiais! Mas não me venham com conversas da treta porque também tenho um pavor imenso dos meios de comunicação social colocados nas mãos “imaculadas” de empresários privados, de bancos, ou de outras instituições pretensamente “despreendidas” que usam os meios de comunicação que têm ao seu dispor, porque deles são donos, como armas de arremesso, de pressão ou mesmo de chantagem, visando interesses vários. Ou duvidam disso? Julgam que um meio de comunicação social, seja ele jornal, rádio ou televisão, só porque pomposamente pertence ao senhor empresário X ou ao grupo empresarial Y, por si só, isso já é sinónimo de liberdade? Que não há manipulação? Que não há aproveitamento desses instrumentos? Não me gozem, por favor (...)". O que eu escrevi foi isto, e não apenas uma passagem retirada de um contexto mais amplo...
"(...) Eu vou dizer-vos uma coisa: quem me dera que os meios de comunicação social conseguissem sobreviver sem estarem colados são poder, político ou económico, sem dependerem de verbas oficiais! Mas não me venham com conversas da treta porque também tenho um pavor imenso dos meios de comunicação social colocados nas mãos “imaculadas” de empresários privados, de bancos, ou de outras instituições pretensamente “despreendidas” que usam os meios de comunicação que têm ao seu dispor, porque deles são donos, como armas de arremesso, de pressão ou mesmo de chantagem, visando interesses vários. Ou duvidam disso? Julgam que um meio de comunicação social, seja ele jornal, rádio ou televisão, só porque pomposamente pertence ao senhor empresário X ou ao grupo empresarial Y, por si só, isso já é sinónimo de liberdade? Que não há manipulação? Que não há aproveitamento desses instrumentos? Não me gozem, por favor (...)". O que eu escrevi foi isto, e não apenas uma passagem retirada de um contexto mais amplo...
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